terça-feira, 2 de dezembro de 2014

MEDIADORES DA MARÉ NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA!!!

Dia 30/11/2014 será uma data marcada em minha memória,  um dia onde toda essa nova jornada que Deus me colocou tomou real sentido pra mim,  foram dois meses e meio de curso na comunidade da Maré,  curso esse que só foi possível pela confiança e disposição do Pastor Alberto da igreja Nova Vida da Nova Holanda,  o Projeto que a exatos 1 ano nasceu no coração de uma mãe de autista,  minha amiga Cristiane,  moradora da comunidade,  mulher do pastor Robson, que cansada da falta de informação e da discriminação sofrida não só pelo seu filho como por todas as crianças com deficiência sofre,  num encontro pela rede social buscou a mim,  acreditando no meu trabalho e de lá pra cá Deus foi moldando os caminhos e formando um grupo aliás uma família em prol dessas crianças.
Me lembro que no primeiro dia que fui a maré ainda não pacificada naquele momento não me senti amedrontada e sim acolhida por pessoas que buscavam mais do que a sociedade dita que eles sejam merecedores,  queriam conhecimento e justiça,  e eu,  sonhadora e idealizadora pensei,  chegou a grande Hora, vamos mudar esse preconceito, e não me enganei,  profissionais que em muitas aulas ficaram de olhos arregalados,  mas que me mostraram também como eu vivia num mundo surreal e me ensinou a ver além do asfalto e por obra do senhor eencontrei um sentido do meu trabalho,  ajudar e aprender a ajudar,  hoje depois da formatura estou ansiosa pelo retorno,  o trabalho só começou na Nova Holanda e creio que nas demais comunidades,  nossas crianças estão lá também,  mas são esquecidas e nós o grupo de mediadores da Maré vamos sair em campo e buscar construir a Ponte necessária para a inclusão.
Muito obrigada meu Deus por acreditar e fazer com que vejam esse trabalho. 
Nos vemos em breve pessoal!!! 
MEDIADORES DA MARÉ NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA, CONSTRUÍMOS PONTES PARA A OPORTUNIDADE.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

EVENTOS E PALESTRAS SEGUNDO SEMESTRE 2014

Foram alguns eventos e palestras nesse segundo semestre de 2014 e claro eu só posso agradecer primeiramente a Deus pelas oportunidades e depois aos que me convidaram pra estar apresentando meu trabalho e dividindo um pouco do que conheço nessa caminhada de estudos e pesquisas,  agradeço imensamente ao grupo de Arapiraca Mulheres Unidas pelo autismo,  ao creative ideias,  ao amigos de causa e de vida.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

FORUM DE AUTISMO 2014 RJ

CForum de Autismo 2014 RJ foi um evento que nasceu de um grupo de mães que vivem dia a dia essa luta que é divulgar, desmestificar e aprender a superar as adversidades do Autismo,  um evento de dois dias que levou o conhecimento para dois locais Itaboraí na FACNEC com o apoio total de Arthur Chrispino reitor da faculdade,  a presença maravilhosa do Instituto ninho de Claudia Moraes,  minha querida amiga,  e os palestrantes maravilhosos Fátima de Kwant que vem ttodos os anos da Holanda para divulgar suas experiências,  a querida Berenice Pianna que apresentou os Quadros da lei 12764, onde nos esse grupo maravilhoso de pais devemos nos unir a ela nessa luta contra a alínea C onde o governo nos obriga s tratar nossos filhos apenas nos CAPS da vida,  a escritora Anita Brito e seu filho Nicolas que explicaram as várias fases e graus do autismo e como devemos acreditar na melhora e no desempenho de nossas filhos,  e falaram com propriedade de causa já que Nicolas é autista,  falou também o querido Wilson Marx meu amigo artesão que tem síndrome de Asperger e apresentou a todos o seu modo de ver a vida.
Eu apresentei a palestra onde abordo partes do meu livro Mediação Recriando a arte de ensinar.
No dia 22/11/2014 foi a vez de Copacabana e outro sucesso de presenças e de participação no hotel Mar Palace,  onde estávamos todos novamente e também Da organizadora Luciana Calazans,  pude ver que amigos juntos e firmes no foco sempre irão conseguir chegar muito mais longe,  esse foi só o primeiro de muitos que viram eu creio,  mas foram dias mais que agradáveis. 
Agora mobilizar cada vez mais o pessoal e irmos a luta pelos direitos de nossos filhos autistas.

Muito obrigada e até breve
Beijo beijo beijo
Emanoele Freitas

DIA DAS CRIANÇAS AAPA

Foram dois eventos de Grande importância pra nossa família AAPA, tivemos o primeiro no dia 12/10/2014, onde saíram Sá instituição dois Onibus,  um com o Grupo de pais e crianças da AAPA e outro com os jovens do projeto social faixa preta de Jesus,  nesse evento nos fomos convidados pela empresa SBX confecções que nos proporcionou momentos de brincadeira e diversão bem como o transporte e os presentes para Casa uma das criança,  com roupas,  brinquedos e doces,  fazendo a alegria geral.  Evento realizado em um sítio em Santa Cruz da Serra. 
O segundo evento foi realizado pela própria AAPA,  onde levamos nossas crianças e pais para um grande passeio e picnic na quinta da Boa Vista e depois um grande passeio pelo zoológico,  fomos em grupo de 130 pessoas, e os ingressos foram todos cedidos pelo setor de marketing da Quinta,  o passeio foi maravilhiso e nosso pequenos voltaram cansados pra casa,  mas ver a alegria estampada em seus rostos e os pais se divertindo também foi explendido.
Espero em breve fazermos outro passeio assim e sempre com muita alegria proporcionando cada vez mais a inclusão social de nossas crianças e famílias
Até a próxima pessoal

Beijos mil
Emanoele Freitas
B

domingo, 3 de agosto de 2014

NÃO DESISTA, NÃO PARE DE CRER.

Gostaria de estar escrevendo mais do que tenho conseguido, mas tem um bom motivo, estamos reinaugurando a AAPA - Associação de Apoio a Pessoa Autista, depois de 3 meses sem conseguir um local para atendimento, finalmente conseguimos e entramos em obra para deixar cada cantinho preparado para receber nossas crianças e jovens.
Em um mês tanta coisa aconteceu e algumas pessoas novas chegaram para fazer de minha caminhada algo mais alegre e as decepções do inicio do ano ficarem definitivamente para traz.
Como não dizer que estou muito feliz com esse regresso, sim estou, e sim existe um mas, como toda historia existe um mas, e quero muito compartilhar com vocês porque antes de ser fundadora da AAPA eu sou mãe de um lindo menino autista e cada dia é um novo dia, as vezes alegres e outros nem tanto.
Ao contrário do que muitos possam acreditar, sim meu Eros regrediu sem as terapias, fatores que já estavam superados retornaram, e alguns outros novos surgiram e com esses novos sintomas meus esforços em entender o porque.


Algumas vezes não nego, a primeira pergunta que vem é onde errei? e depois raciocinando melhor percebo que nem tudo gira ao redor de minhas vontades porque se girassem com certeza meu Eros já estaria sem nenhum sintoma do autismo e nem as estereotipias que as vezes muito me irrita.
Observando nesse final de semana meu filho e a filha da minha amiga que também é autista pude perceber muitas singularidades do autismo, e como não podemos deixar de crer e agir, sim as terapias fazem toda diferença, sim meu esforço imenso em poder ter um local para atendimento especializado no autismo tem o fator principal em ver melhora em todos que forem atendidos lá, porque, toda dor que sinto ao ver meu filho tendo alguma regressão, ou não compreensão em algo, eu posso perceber nas outras mães, o medo, o receio nos rodeia, nos norteia a seguir em busca de algo que os ajude e cada dia que passa vejo meu pequeno príncipe crescendo e o tempo passando e penso, não tenho mais tempo, já perdemos muito tempo com um diagnóstico tardio e errado, com a falta de terapias adequadas e voltadas pra ele, e ai imagino as outras mães que passam pela mesma coisa, ou que estão recebendo o diagnóstico agora, e só uma coisa me vem em mente, Não quero que elas passem pelo que eu e meu Eros passamos, não quero que nem por um minuto passe pela mente delas que é o fim, ou que alguém chegue a dizer não tem mais jeito, ou vocês não vão conseguir pagar um tratamento que é tão caro.
Hoje vendo meu filho buscando as outras crianças e interagindo com a Beatriz que é autista percebi que mesmo com tanta dificuldade, com tantos altos e baixos, choros por não saber como vai ser o nosso amanhã, só uma certeza eu tenho, Não vou desistir, não vou parar de CRER, não vou deixar de buscar, pesquisar e ajudar cada mãe, pai, profissional que eu puder, porque eu NÃO aceito o autismo como um fim e sim como uma necessidade de buscar um Novo Recomeço.
Uma Semana linda pra todos vocês meus amores, meus amigos, e que Deus nos conceda Sabedoria, Fé, Esperança e Amor, mas sempre o maior de todos eles o Amor.

domingo, 1 de junho de 2014

PROJETO FELIZIDADE - A FELICIDADE NÃO TEM IDADE E SIM AÇÃO






No mês de Maio tive alguns trabalhos para serem feitos e logo no inicio teve um dos mais legais que participei o PROJETO FELIZIDADE - A FELICIDADE NAO TEM IDADE E SIM AÇÃO, promovido pelo Rotary Clube do Leste de Nova Iguaçu, o presidente William e todos os demais rotarianos que tanto nos acolhe e buscam ajudar a todos que necessitam.
Esse projeto visa trazer qualidade de vida para os idosos de Nova Iguaçu, e realmente trouxe, num sábado ensolarado no Clube SESI de Nova Iguaçu as 08:00h da manhã se deu inicio a um dia longo de atrações, palestras, esportes e atendimentos de saúde para todos os idosos, tivemos a presença de todos da comunidade e isso me trouxe bastante alegria em poder estar lá presenciando cada rostinho de felicidade, e disposição hein, porque o que não faltou foi isso.
Alguns pontos me marcaram muito, como no momento da aula de dança em que uma senhora de 64 anos que está se recuperando de um AVC ( Acidente Vascular Cerebral ) mesmo com toda a sua dificuldade de locomoção e coordenação fez de tudo para participar do trenzinho e da dança, sendo muito ajudada pela sua neta e isso me fez lembrar que minha avó durante muito tempo necessitou dessa ajuda e hoje muito mais, e que para minha alegria ainda existem netos e filhos que querem estar ao lado de seus pais e avós, num mundo tão excludente um idoso que já não tem tanta agilidade e autonomia certamente será deixado de lado dentro de casa, e ela contrariando todas as dificuldades estava lá, dançando, sorrindo, e tentando arduamente participar dos jogos.
Outro ponto que me marcou bastante foi as palestras abordando os temas, Osteoporose, diabetes, alimentação e pressão alta, com profissionais extremamente competente e a participação da plateia.
são realmente assuntos que deveriam ser levados cada vez mais ao conhecimento da população pois temos um grande numero de diabéticos e pacientes com pressão alta no município e isso não sendo cuidado pode sim levar a óbito e antes disso a uma vida sem qualidade.
Foi um dia e uma tarde muito contagiante, onde participei de quase todas as atividades, mas preferi ficar mesmo foi babando na disposição daqueles velhinhos bem dispostos e felizes por estarem ali, fique varias horas só observando e tirando fotos e pensando comigo mesma, nessa vida a limitação esta em nossas mentes, porque nosso corpo é a resposta de nossos pensamentos, mente limitada, corpo limitado. foi maravilhoso ver, aprender, e colaborar com cada um deles, e podem ter certeza no próximo estarei lá com certeza.

Que todos tenham uma semana abençoada

Emanoele Freitas,

MUDANÇAS, QUE VENHAM TODAS !


Olá meus queridos e queridas, como todos tem passado? espero que maravilhosamente bem. Bom, essa semana após vários dias em reflexão e em busca do que realmente é o proposito de Deus na minha vida, resolvi encerrar a etapa escrevendo, como sempre.
Fiz varias mudanças nessa semana mais do que em meses, tudo para poder sentir de novo toda a alegria que sentia quando estava com a AAPA aberta e em atendimento, porque aberta e ativa ela ainda está só paralisamos os atendimentos e isso me doeu por muitos dias durante esse mês de Maio, e sinceramente não sabia como reverter. Todos os caminhos que seguíamos estava dando pra trás e cada vez que isso acontecia eu me sentia mais e mais perdida, até que parei de lutar contra o tempo da maturação. É exatamente assim que eu chamo, nem sei se está certo confesso, mas gosto de acreditar que sim.
Em nossa vida temos momentos que não sabíamos onde colocar tanta alegria e movimento, tem outros que não sabemos como onde foi parar a alegria e a realização, e tem outros que de tão duro nem sabemos se já fomos alegres em algum momento, eu separo esses momentos em: Plantio da semente, espera da semeação e o tempo da colheita, sim nossa vida é feita de momentos, e eu e a AAPA estamos passando pelo momento da espera da semeação, momento esse que doí demais porque vai contra as  nossas vontades e simplesmente temos que aguardar.
Tenho certeza que tudo o que se planta se colhe e vamos colher o melhor momento de nossas vidas muito em breve, e no momento da espera, vou fazendo reflexões , mudando minha casa, mudando a mim mesma, e revendo conceitos que já não parava para analisar a tempos e também tirando vários momentos para escrever e estudar que são as duas coisas que mais me relaxa e distrai nessa vida terrena.
Agora voltando de um retiro espiritual muito abençoado, ouvindo clamores e gritos de glória por toda alegria, paz e sabedoria que Deus pai pode nos proporcionar me sinto bem mais forte e certa de que regando cada dia a verdade, o trabalho sério, a honestidade junto a todos que me conhecem e me buscam eu sei que meu tempo de colheita chegará e trazendo muita fartura e bênçãos sem medidas.

Excelente Semana para todos vocês meus queridos e amados amigos.

domingo, 27 de abril de 2014

AS SURPRESAS E PRAZERES DO TRABALHO - ARAPIRACA- ALAGOAS. ( PALESTRA,QUAL O SEU PAPEL NA INCLUSÃO?)

O nome Arapiraca vem de uma árvore da família das leguminosas mimosáceas, a Piptadenia. Uma espécie de angico-branco, comum no Agreste e no Sertão. Foi embaixo da Arapiraca, localizada as margens do Riacho Seco, que Manoel André Correia dos Santos (fundador da cidade) descansou. A sombra daquela árvore fez com que Manoel André tivesse a ideia de construir uma cabana. Depois de alguns tempos, com a vinda de outras famílias, a árvore Arapiraca ficou cercada por um povoado. O local começou a ser povoado na primeira metade do século XIX.

Município de Arapiraca
""Cidade do Progresso"
"Terra do Fumo"
"Capital do Agreste Alagoano"

Conhecer os lugares é uma das coisas que mais me fascina e quando isso vem aliado a algum trabalho é mais do que maravilhoso.
Meu primeiro trabalho fora do Rio de Janeiro foi justamente numa cidade que nunca imaginei chegar, mas que tanto tem a acrescentar em minha historia de vida, pois mesmo sem eu saber já fazia parte de mim.
Fui convidada em Dezembro de 2013 a palestrar na cidade de Arapiraca - AL pelo grupo Mulheres Unidas pelo Autismo, e ao longo de 3 meses fomos alinhavando todos os por menores desse trabalho, fui buscando informações do local, como eu faria para sair do Rio pela primeira vez após o falecimento de minha mãe, e isso, demandava contratar alguém para ficar com meus filhos, qual palestra que elas iriam querer, o povo que iria encontrar entre tantas outras informações, a única que eu não imaginava era que Arapiraca era a Cidade de meu bisavô e bisavó, incrível não é? tão longe e tão perto.
Minha família por parte de mãe e pai são todos do Nordeste do Brasil, mas especificamente de Sergipe, mas a revelação pré viagem foi que meus avós e bisavós originavam de outro local, mais especifico Alagoas, fiquei muito feliz, e conhecer a cidade de meus bisavós, sua cultura e histórias podendo unir o prazer de viajar e trabalhar ao mesmo tempo foi realmente uma benção.
No primeiro dia sai do Rio de janeiro em escalas, Rio x Brasília - Brasília x Maceió, bom achei que parava ai, mas pra minha surpresa ainda tinha mais duas horas e meia de táxi até o meu destino, bom pra encurtar uma viagem que começou as 3:00h da madrugada e acabou as 19:00h chegando no hotel Senna, onde fui muito bem recebida, e devo agradecer imensamente ao taxista Sr. Luiz que ao longo do trajeto junto com o Sr. Antônio, um velhinho de 80 anos que pegou carona conosco no taxi, pois estávamos indo na mesma direção, desfilaram todo seu amor pela cidade e suas belezas, algumas delas que pude comprovar ao longo da rodovia.
o verde predomina e esse pequeno rancho me conduziu a uma miragem tamanha beleza.

o Lago principal do Agreste, antes poluído e hoje totalmente revitalizado.

me encantou as nuvens desse lugar, simplesmente perfeitas e de um brilho próprio.

Grupo Mulheres Unidas pelo Autismo, e profissionais da Pestalozze de Arapiraca 
vista do Planetário de Arapiraca, o Lago preenche quase toda a área.     
 
Quando chegou a noite outro fator interessante, de dia muito calor e de noite é bem frio, o agreste e seus mistérios, como isso me fascina. A palestra escolhida foi " QUAL O SEU PAPEL NA INCLUSÃO, FAMILIA, ESCOLA E SOCIEDADE - OS TRES PILARES DO PROCESSO."
particularmente gosto muito desse tema, pois aborda justamente o meu trabalho favorito, a conscientização das famílias e das escolas, ponto crucial para conseguirmos alcançar o tão sonhado processo de inclusão.
Um dia antes teve a Palestra da Dra. Marize Suplino, uma das desenvolvedoras do CFN e também diretora do Instituto Ann Sulivan, e isso me deixou mais confortável para falar, pois ela abordou o tema central da inclusão que é o respeito ao indivíduo, no meu caso ia mais para a parte de onde começa o processo, a base emocional de cada família e cada profissional, onde começa a transformação, que é na nossa atitude.
Encontrei pessoas grandemente envolvidas no processo de tratamento de seus filhos, com sede de aprender e buscar formas e lugares para ajudar uma melhora de vida de seus pequenos, só isso motiva qualquer um a falar. Profissionais que atuam diretamente com a criança e o jovem com autismo, buscando orientação pura e genuína de como ajudar seus docentes, nossa, não tem preço.
Arapiraca possui um centro de atendimento onde há equoterapia, psicólogos, fonoaudiólogos e outros profissionais que atuam diretamente, poucos locais possuem esse tipo de trabalho.
O grupo Mulheres unidas pelo autismo composto de Iza Maria e Andreia, mães de autistas, lutam para divulgar e conscientizar também a cada um sobre o autismo e suas especificidades, como em muitos lugares, também possuem suas dificuldades, mas firmes lutam dia após dia por esse ideal.
O grupo reunido contam com reuniões mensais e também palestras como essa que participei, sendo apoiadas pelos comerciantes locais para conseguir êxito.
O número de autistas em Arapiraca também é alto, e começo a crer que cada vez irei me espantar mais e mais com esses números, que até março 2014 era de 1/80 crianças, e hoje em Abril 2014 foi alterado de 1/68 crianças, crescendo, crescendo, e a informação chegando muitas vezes demorada e com vários erros.
 
 
 No dia 14 de Abril de 2014 às 8horas comecei minha palestra e as 14horas finalizei com um grupo maravilhoso e cheio de perguntas, mas também com uma determinação e garra para continuar lutando por seus ideias e a buscar mais e mais informações, e como me alegro em responder, em compartilhar, em aprender com cada um que vem conversar comigo.
e claro agradecer, agradecer sempre pela luz, pela atenção, pelo carinho que recebo, porque nessa caminhada que é árdua, dura, muitas vezes solitária e cheia de decepções, estar com pessoas que buscam o mesmo que eu  e lutam pelo mesmo ideal, traz conforto, paz e a certeza de estar no caminho certo.








 
Grupo de Profissionais da Pestalozzi de Arapiraca, vocês são guerreiras, souvenires de Arapiraca, jangada e o fumo claro que conta a historia de toda a cidade, as bijuterias feitas de CAPIM DOURADO, outra maravilha do agreste, imaginem uma vontade de trazer tudo srsrs, os doces típicos de caju outra especiaria local, e não menos importante a Camisa que ganhei de presente das meninas do Mulheres Unidas pelo Autismo.
o Meu muito obrigada a todos de Arapiraca e um oi aos meus ancestrais, a cidade de vocês é linda e como seu nome mesmo diz MUITO PROMISSORA!.
Um beijo em todos e até a próxima. Contem comigo.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

REPORTAGEM CASO MARIA EDUARDA - 9 ANOS, MAIS UMA CONQUISTA NA EDUCAÇÃO!

Em março desse ano fui procurada pela repórter Nícia do Jornal Folha dos Lagos, indignada como qualquer outro cidadão pelo descaso com relação a Educação e em principal por um caso em específico, o caso de Maria Eduarda, de 9 anos, autista, que teve seu direito a ir para à escola impedido devido a assistente que ficava com ela se dizer, "sem condições de ficar com a menina".
Começamos ai um trabalho de orientação e claro de recorrer a Lei que GARANTE não só a Maria Eduarda o direito a educação, mas a todas as crianças sejam elas deficientes ou não a frequentar a escola e receber a formação educacional seja aonde for.
Agradeço muito a jornalista Nícia por todo o cuidado e carinho diante desse caso, ao jornal Folha dos Lagos pela oportunidade de participar neste caso e a todos que se comprometeram inclusive a Secretaria de Educação de Cabo Frio, Elenice Martins pelas medidas tomadas.
Parabéns Maria Eduarda, vamos sempre continuar lutando pelos direitos de nossas crianças e você é uma delas, hoje, amanhã e sempre.

Emanoele Freitas



quinta-feira, 10 de abril de 2014

PALESTRAS -O INICIO DE UM TRABALHO DE CONSCIENTIZAÇÃO E BUSCA DE MUDANÇAS

Meu trabalho é divulgar, conscientizar e orientar a todos que me buscam, pois como costumo dizer a todos que me conhecem, eu não escolhi o autismo, ele, me escolheu e hoje vivo diariamente com os desafios e vitorias advindas desse grande mistério a ser desvendado.
Essa palestra é uma oportunidade que só tenho a agradecer assim como foi a palestra do Inclusão e Mediação 2014, e a cada uma que acontece vou ficando mais e mais agradecida a Deus por me escolher e me capacitar, porque dia a dia aprendo cada vez mais com as pessoas e as crianças, e isso só acrescenta em minha vida.
Espero que possamos juntos trilhar caminhos que nos conduza a melhorias do desenvolvimento e também do crescimento.
Dia 13 de Abril nos vemos em Alagoas, Seminário sobre Autismo.

O QUE ENSINAR A SEUS FILHOS SOBRE CRIANÇAS ESPECIAIS

O QUE ENSINAR A SEUS FILHOS SOBRE CRIANÇAS ESPECIAIS

fonte:http://www.apoioautista.com.br 


Traduzido por Andréa Werner, do blog “Lagarta Vira Pupa
Por Ellen Seidman, do blog “Love That Max
Eu cresci sem conhecer nenhuma outra criança com necessidades especiais além do Adam, um visitante frequente do resort ao qual nossas famílias iam todos os verões. Ele tinha deficiência cognitiva. As crianças zombavam dele. Fico envergonhada de admitir que eu zombei também; meus pais não faziam idéia. Eles eram pais maravilhosos, mas nunca pensaram em ter uma conversa comigo sobre crianças com necessidades especiais.
E, então, eu tive meu filho Max; ele teve um AVC no nascimento que levou à paralisia cerebral. De repente, eu tinha uma criança para quem outras crianças olhavam e cochichavam a respeito. E eu desejei tanto que seus pais falassem com elas sobre crianças com necessidades especiais.
Já que ninguém recebe um “manual de instruções da paternidade”, algumas vezes, pais e mães não sabem muito o que dizer. Eu entendo totalmente; se eu não tivesse um filho especial, eu também me sentiria meio perdida. Então, eu procurei mães de crianças com autismo, paralisia cerebral, síndrome de down e doenças genéticas para ouvir o que elas gostariam que os pais ensinassem a seus filhos sobre os nossos filhos. Considere como um guia, não a bíblia!
Pra começar, não tenha pena de mim
“Sim, algumas vezes, eu tenho um monte de coisas pra lidar — mas o que eu não tenho é uma tragédia. Meu filho é um menino brilhante, engraçado e incrível que me traz muita alegria e que me enlouquece às vezes. Você sabe, como qualquer criança. Se você tiver pena de mim, seu filho vai ter também. Aja como você agiria perto de qualquer outro pai ou mãe. Aja como você agiria perto de qualquer criança.”

— Ellen Seidman, do blog “Love That Max”; mãe do Max, que tem paralisia cerebral

Ensine seus filhos a não sentir pena dos nossos
“Quando a Darsie vê crianças (e adultos!) olhando e encarando, ela fica incomodada. Minha filha não se sente mal por ser quem ela é. Ela não se importa com o aparelho em seu pé. Ela não tem autopiedade. Ela é uma ótima garota que ama tudo, de cavalos a livros. Ela é uma criança que quer ser tratada como qualquer outra criança—independente dela mancar. Nossa família celebra as diferenças ao invés de lamentá-las, então nós te convidamos a fazer o mesmo.”
— Shannon Wells, do blog “Cerebral Palsy Baby”; mãe da Darsie, que tem paralisia cerebral

Use o que eles tem em comum
“Vai chegar uma hora em que o seu filhinho vai começar a te fazer perguntas sobre por que a cor de uma pessoa é aquela, ou por que aquele homem é tão grande, ou aquela moça é tão pequena. Quando você estiver explicando a ele que todas as pessoas são diferentes e que nós não somos todos feitos do mesmo jeito, mencione pessoas com deficiências também. Mas tenha o cuidado de falar sobre as similaridades também—que uma criança na cadeira de rodas também gosta de ouvir música, e ver TV, e de se divertir, e de fazer amigos. Ensine aos seus filhos que as crianças com deficiências são mais parecidas com eles do que são diferentes.”
— Michelle, do blog “Big Blueberry Eyes”; mãe da Kayla, que tem Síndrome de Down

Ensine as crianças a entender que há várias formas de se expressar
“Meu filho Bejjamin faz barulhos altos e bem agudos quando ele está animado. Algumas vezes, ele pula pra cima e pra baixo e sacode os braços também. Diga aos seus filhos que a razão pela qual crianças autistas ou com outras necessidades especiais fazem isso é porque elas tem dificuldades pra falar, e é assim que elas se expressam quando estão felizes, frustradas ou, algumas vezes, até mesmo por alguma coisa que estão sentindo em seus corpos. Quando Benjamim faz barulhos, isso pode chamar a atenção, especialmente se estamos em um restaurante ou cinema. Então, é importante saber que ele não pode, sempre, evitar isso. E que isso é, normalmente, um sinal de que ele está se divertindo.”
— Jana Banin, do blog “I Hate Your Kids (And Other Things Autism Parents Won’t Say Out Loud)”; mãe de Benjamin, que é autista

Saiba que fazer amizade com uma criança especial é bom para as duas crianças
“Em 2000, quando meu filho foi diagnosticado com autismo, eu tive muita dificuldade em arrumar amiguinhos para brincar com ele. Vários pais se assustaram, a maior parte por medo e desconhecimento. Fiquei sabendo que uma mãe tinha medo do autismo do meu filho ser “contagioso”. Ui. Treze anos mais tarde, sou tão abençoada por ter por perto várias famílias que acolheram meu filho de uma forma que foi tão benéfica para o seu desenvolvimento social. Fico arrepiada de pensar nisso. A melhor coisa que já ouvi de uma mãe foi o quanto a amizade com o meu filho foi importante para o filho dela! Que a sua proximidade com o RJ fez dele uma pessoa melhor! Foi uma coisa tão bonita de se dizer. Quando tivemos o diagnóstico, ouvimos que ele nunca teria amigos. Os amigos que ele tem, agora, adorariam discordar. Foram os pais deles que facilitaram essa amizade e, por isso, serei eternamente grata.”
— Holly Robinson Peete, fundadora (com o marido Rodney Peete) da Hollyrod Roundation; mãe do RJ, que é autista 

Encoraje seu filho a dizer “oi”
“Se você pegar seu filho olhando pro meu, não fique chateada — você só deve se preocupar se ele estiver sendo rude, mas crianças costumar reparar umas nas outras. Sim, apontar, obviamente, não é super educado, e se seu filho apontar para uma criança com necessidades especiais, você deve dizer a ele que isso é indelicado. Mas quando você vir seu filho olhando para o meu, diga a ele que a melhor coisa a fazer é sorrir pra ele ou dizer “oi”. Se você quiser ir mais fundo no assunto, diga a ele que crianças com necessidades especiais nem sempre respondem da forma como a gente espera, mas, ainda assim, é importante tratá-las como tratamos as outras pessoas.”
— Katy Monot, do blog “Bird On The Street”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral.

Encoraje as crianças a continuar falando
“As crianças sempre se perguntam se o Norrin pode falar, especialmente quando ele faz seu “barulhinho alto corriqueiro”. Explique ao seu filho que é normal se aproximar de outra criança que soa um pouco diferente. Algumas crianças podem não conseguir responder tão rápido, mas isso não significa que elas não tem nada a dizer. Peça ao seu filho para pensar no seu filme favorito, lugar ou livro—há grandes chances da outra criança gostar disso também. E a única forma dele descobrir isso é perguntando, da mesma forma que faria com qualquer outra criança.”
 Lisa Quinones-Fontanez, do blog “Autism Wonderland”; mãe do Norrin, que é autista

Dê explicações simples
“Algumas vezes, eu penso que nós, pais, tendemos a complicar as coisas. Usando alguma coisa que seus filhos já conhecem, algo que faça sentido pra eles, você faz com que a “necessidade especial” se torne algo pessoal e fácil de entender. Eu captei isso uns anos atrás, quando meu priminho me perguntou “por que o William se comunicava de forma tão diferente dele e de seus irmãos”. Quando eu respondi que ele simplesmente nasceu assim, a resposta dele pegou no ponto: “Ah, assim como eu nasci com alergias”. Ele sabia como era viver com algo que se tem e gerenciar isso para viver diariamente. Se eu tivesse dito a ele que os músculos da boca de William tem dificuldade em formar palavras, o conceito teria se perdido na cabeça dele. Mas alergia fazia sentido pra ele. Simplicidade é a chave.”
— Kimberly Easterling, do blog “Driving With No Hands”; mãe do William e da Mary, ambos com Síndrome de Down

Ensine respeito às crianças com seus próprios atos
“Crianças aprendem mais com suas ações que com suas palavras. Diga “oi” para a minha filha. Não tenha medo ou fique nervosa perto dela. Nós realmente não somos tão diferentes de vocês. Trate minha filha como trataria qualquer outra criança (e ganhe um bônus se fizer um comentário sobre o lindo cabelo dela!). Se tiver uma pergunta, faça. Fale para o seu filho sobre como todo mundo é bom em coisas diferentes, e como todo mundo tem dificuldades a trabalhar. Se todo o resto falhar, cite a frase do irmão de Addison: “bem, todo mundo é diferente!”.”
— Debbie Smith, do blog “Finding Normal”; mãe de Addison, que tem Trissomina 9

Ajude as crianças a ver que, mesmo crianças que não falam, entendem
“Nós estávamos andando pelo playground e a coleguinha da minha filha não parava de encarar o meu filho, que é autista e tem paralisia cerebral. Minha filha chamou a atenção da colega rapidinho: “Você pode dizer “oi” pro meu irmão, você sabe. Só porque ele não fala, não significa que ele não ouve você”. Jack não costuma falar muito, mas ele ouve tudo ao redor dele. Ensine aos seus filhos que eles devem sempre assumir que crianças especiais entendem o que está sendo dito, mesmo sem poderem falar. É por isso que eles não vão dizer “o que ele tem de errado?”, mas poderão até dizer “Como vai?”.”
— Jennifer Byde Myers, dos blogs “Into The Woods” e “The Thinking Person’s Guide To Autism”; mãe do Jack, que tem autismo e paralisia cerebral.

Inicie uma conversa
“Nós estávamos no children’s museum e um garotinho não parava de olhar para Charlie com seu andandor, e a mãe dele sussurrou em seu ouvido para não encarar porque isso era indelicado. Ao invés disso, eu adoraria que ela tivesse dito “esse é um andador muito interessante, você gostaria de perguntar ao garotinho e à sua mãe mais a respeito dele?”.”
— Sarah Myers, do blog “Sarah & Joe (And Charlie Too!)”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral

Não se preocupe com o constrangimento
“Vamos combinar de não entrar em pânico caso seu filho diga algo embaraçoso. Você sabe, tipo se nós estivermos na fila do Starbucks e o seu filho olhar para a Maya e pra mim e disser algo como “Eca! Por que ela está babando?” ou “Você é mais gorda que a minha mãe”. Embora esses não sejam exemplos ideais de início de conversa, eles mostram que o seu filho está interessado e curioso o suficiente para fazer contato e perguntar. Por favor, não gagueje um “mil desculpas” e arraste seu filho pra longe. Vá em frente e diga baixinho o pedido de desculpas, se você precisar, mas deixe-me aproveitar a oportunidade: vou explicar a parte da baba e apresentar Maya e contar da paixão dela por crocodilos, e você pode ser a coadjuvante no processo, dizendo “lembra quando nós vimos crocodilos no zoológico?” ou coisa parecida. Quando chegarmos ao caixa, o constrangimento vai ter passado, Maya terá curtido conhecer alguém novo, e eu terei esperanças de que seu filho conseguiu ver Maya como uma criança divertida, ao invés de uma “criança que baba”. (E eu irei simplesmente fingir que não ouvi a parte do “mais gorda que a minha mãe”).”
 Dana Nieder, do blog “Uncommon Sense”; mãe da Maya, que tem uma síndrome genética não diagnosticada