terça-feira, 8 de outubro de 2013

ESPECIALISTAS ENSINAM A IDENTIFICAR E TRATAR DISTURBIOS DO SONO INFANTIL

Dores, cólicas e refluxos são problemas comuns e facilmente observados em crianças. Mas o que muitos pais não sabem é que esses sintomas podem estar associados aos distúrbios do sono.

Para a neurologista e especialista em distúrbios do sono, Andrea Bacelar, as queixas diurnas, frequentes em crianças, tais como agitação, choro fácil, desatenção e irritabilidade também podem estar associadas a problemas com o sono. Há ainda outros casos que precisam de uma investigação mais aprofundada como sono agitado, sono fragmentado e sonambulismo.

Segundo a neurologista, para crianças em idade escolar, o fracasso nas notas finais, insegurança, timidez e dificuldade de relacionamento podem ser sinais de que o sono não vai bem.

“Precisamos levar ainda em conta que de 10% a 15% das crianças sofrem de insônia”, acrescenta Andrea Bacelar.

Para a especialista, em condições normais, o problema com o sono da criançada pode ser resolvido com horários regulares para dormir. Disciplina e imposição de limites são fundamentais para minimizar a dificuldade para iniciar o sono.

De acordo com a neurologista, o crescimento infantil também tem uma ligação direta com o sono – o hormônio GH é produzido somente durante o sono profundo – ou seja, dormir pouco ou dormir mal influenciará no crescimento das crianças.
"O rendimento escolar é muito comprometido nas crianças que dormem mal. A qualidade do sono é muito importnate para a concentração e a memória", explica o neurologista Oscar Bacelar, especialista em distrúbios do sono. "Para a criança dormir melhor, é preciso que ela não fique até tarde assistindo à televisão, jogando videogame ou usando o computador", complementa.

Laboratório do sono no Hospital do Fundão
No início deste mês, foi inaugurado o laboratório do sono do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão), na Ilha do Governador – o primeiro especializado em polissonografia no serviço público do Rio de Janeiro que vai tratar pacientes com problemas de sono.

Atualmente, o laboratório – que foi financiado pela Financiadora de Pesquisas e Projetos (Finep) em parceria com o Ministério da Saúde – atende somente pacientes que já estão em acompanhamento no programa de hipertensão arterial (Prohart) do hospital, mas, a partir de 2011, haverá disponibilidade para outros pacientes.

Mais informações sobre o laboratório do sono e o Prohart podem ser obtidas no Hospital do Fundão, pelo telefone (21) 2562-2514.


Distúrbio do sono infantil afeta humor das crianças
Matéria publicada no Jornal de Piracicaba 
18 de novembro de 2007

Segundo médico, sintomas são irritabilidade, hiperatividade e dificuldades na escola
A criança de modo geral precisa dormir de nove a dez horas para que seu desenvolvimento seja normal. Seu sono deve ser tranqüilo e sem interrupção, caso contrário, ela pode sofrer de distúrbio do sono infantil. A explicação é do neurologista e especialista em distúrbio do sono, Shigueo Yonekura. “Notamos que de uns tempos pra cá o número de crianças que apresentam problemas para dormir aumentou significativamente”, disse.
Semana passada a Secretaria de Estado da Saúde divulgou que 70% das crianças da capital sofrem de distúrbios do sono. O estudo foi realizado com 330 pacientes, de quatro a 14 anos. “Os dados divulgados na capital também servem de avaliação para outras cidades”, disse Shigueo. 
Segundo o especialista, a quantidade de pais que o procuram para tratar os filhos têm aumentado anualmente. Michele Cristina Pinto de Oliveira, 29, é uma dessas mães que precisou levar seu filho João Victor Pinto de Oliveira, de um ano e 11 meses para fazer tratamento de distúrbio do sono.
“Iniciamos o tratamento há dez meses. Ele era um bebê muito nervoso, que acordava várias vezes à noite aos gritos e choros. Com o passar dos dias seu temperamento piorou. O João ficava cada dia mais estressado”, disse Michele.
Segundo Shigueo, os casos mais comuns de distúrbio do sono em crianças são a parassonia (sonambulismo), bruxismo, terror noturno e falar durante o sono. “Diferente dos adultos, as crianças que sofrem desse distúrbio não ficam sonolentas no dia seguinte. Elas ficam hiperativas, irritadas e com dificuldades na escola‘, explicou. 
Outro problema é o ronco. “A criança não pode emitir nenhum barulho enquanto dorme. Se apresentar rouquidão, ela pode estar com apnéia, distúrbio que também atrapalha o desenvolvimento da criança. A apnéia não permite o sono profundo e isso prejudica no aprendizado”, disse.
No caso de João Victor, Michele disse que em dez meses de tratamento seu comportamento melhorou muito. “Seguimos os conselhos do médico e criamos um ritual para que ele associe que aquela é a hora de dormir”, disse. 
Segundo Shigueo os pais devem criar um ritual para as crianças na hora de dormir. “Colocar o pijama, escovar os dentes e contar uma história. Assim, a criança fica condicionada a associar esse tipo de ação com o momento de dormir”, disse Shigueo. O especialista também disse que não se deve oferecer achocolatados, café ou deixar a criança agitada momentos antes de dormir.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

REUNIÃO COM AS MÃES DO IERP

Mais um convite que me encheu de alegria poder estar com as mães de crianças com Deficiencia do IERP instituto educacional Rangel Pestana uma troca de sentimentos e emoções dessa caminhada que nos é tão conhecida dar uma vida digna para nossos filho, escola, saude, cultura. Junta podemos fazer muito mais, sei que muita das vezes nos sentimos sozinhas e desamparadas e as dificuldades parecem estar nos sufocando mas é por amor que devemos continuar e não nos abater. Vamos que Vamos meninas