segunda-feira, 20 de setembro de 2021

FAMÍLIAS TÓXICAS, COMO ISSO REFLETE EM NOSSAS VIDAS.

BOOMMMM DIAAAAA meus amores, essa semana vou trazer um tema bem conflitante, mas que tem sido uma realidade para muitas pessoas. 
Como sempre falo e peço para os amigos e pessoas que acompanham meu trabalho me mandem algum tema que queiram saber mais e vamos colocar para debatermos e refletirmos a respeito, e o que chegou para essa semana foi questões tóxicas na família.
Como podemos reconhecer que estamos vivendo em um ambiente tóxico que não nos faz bem? 
Muita das vezes as pessoas envolvidas passam por diversos sentimentos e não conseguem reagir em alguns casos e em outros vivem em guerra, mas não lidam de forma correta com as situações e aí vai virando uma bola de neve. 
Pesquisei alguns aspectos que identificam essa vivência e como isso afeta o nosso emocional e nossa saúde física também. 

Alguns dos aspectos que ocorrem com crianças, jovens e vai pra vida adulta ...
Ataques de birra, ansiedade, emoções reprimidas e baixa autoestima. 
Infelizmente, alguns pais acabam transmitindo todas essas expressões de negatividade aos filhos. 
O egoísmo e a indiferença de pais e mães e outros familiares em relação aos sentimentos da própria prole provocam um grande impacto sobre os pequenos durante a infância e até mesmo depois de adultos.
 O resultado disso é que as crianças começam a criticar a si mesmas, a se sentir desamparadas e a ter problemas na vida social, e eu nesse aspecto que toda a situação tóxica familiar mais fica evidenciado na vida adulta.
Aspectos emocionais da pessoa que você em um ambiente familiar tóxico . 

1. Ter medo de ser manipulado
Quem passa por situações assim tende a confiar menos nas pessoas ao seu redor e a ter dificuldades para manter relacionamentos

2. Ter dificuldades com interações sociais e para confiar nos outros
São pessoas que podem não entender como se dão as conexões afetuosas e saudáveis entre os seres humanos. Ainda que inconscientemente, estão sempre esperando que todos ao seu redor exagerem, sejam exigentes, os culpem por alguma coisa ou os decepcionem.

3. Dificuldades em lidar com fracassos
Crianças criadas em um ambiente tóxico podem sentir o tempo todo que não são boas o suficiente ou até que não têm valor algum. 

4. Falta de senso de identidade própria
Quando o relacionamento entre uma criança e seus pais é abusivo, o pequeno pode começar a ter problemas com seu mundo interior, sua identidade e sua autoestima. Isso, por sua vez, conduz a efeitos negativos, como ansiedade e até depressão.

5. Exagerar nas críticas a si mesmo
internalizam o conceito de que são piores que os outros, o que provoca sofrimento mental, mas ao mesmo tempo não conseguem mudar a situação por não receberam o apoio psicológico necessário.

6. Colocar as próprias emoções em último lugar
Pais que abusam verbal ou fisicamente negligenciam as emoções dos filhos. Além disso, quando a criança tenta expressar as próprias emoções, pode acabar sendo ainda mais maltratada pela família. Como consequência, o pequeno se acostuma a esconder a própria dor, o ressentimento e a raiva. E no decorrer da vida, é possível que essas pessoas acabem priorizando as emoções alheias em detrimento das suas próprias.
Reprimir emoções também afeta negativamente a construção da identidade. A pessoa não consegue entender quem ela é, como se sente e o que quer de sua existência. Assim, falha na tarefa de se desenvolver em âmbitos da vida que são importantes para ela, já que, mentalmente, está contida diante das incertezas e da falta de algo com que se identificar.

7. Sentir-se ansioso com frequência
Pessoas que crescem em famílias tóxicas costumam apresentar transtornos de ansiedade. Isso acontece em decorrência da instabilidade familiar, de abusos físicos ou da sensação de falta de segurança. Crianças ansiosas tendem a desenvolver dificuldades de concentração, podendo ter episódios de irritação, inquietação, preocupação exagerada e tensões de maneira geral.

Parte desses dados foi retirado da publicação famílias toxicas do canal INCRÍVEL. 
E são aspectos bem comum no atendimento psicoterapêutico, mas que muita das vezes as pessoas não sabem quando começaram e o porque , mas sentem no dia a dia todos os sintomas e repressão causadas por esse tipo de vivência. 

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

ALISTAMENTO MILITAR DO AUTISTA E OUTRAS DEFICIÊNCIAS.

Olá meus amores , hoje vamos falar só alistamento militar obrigatório, sim, a pessoa com autismo também precisa fazer o alistamento. 
No meu caso em particular está chegando o momento do meu filho Eros Micael fazer e achei muito válido dividir o que encontrei de dados e orientações e mostrar pra vocês. 

(Retirado do blog da advogada Carla Bertin) 

todo cidadão brasileiro inclusive as pessoas com deficiência, entre eles, os autistas, precisam fazer o alistamento militar obrigatório?

O alistamento deve ser feito nos primeiros 6 meses (janeiro a junho) do ano em completar 18 anos de idade.

Não realizar o alistamento pode causar problemas com a emissão do passaporte, matrícula escolar, concursos públicos, emissão de Carteira de Trabalho, receber BPC/LOAS, etc.

Para quem tem mais de 18 anos e não se alistou, deve fazer até 31/12 do ano que completar 45 anos.

Fazendo online o alistamento militar para autistas
O alistamento militar regular é todo on line. Primeiramente, deve-se entrar no site:

Vai aparecer uma tela com várias situações. A pessoa com autismo deve selecionar “problema de saúde”.

Além disso, será necessário preencher o Requerimento de Solicitação de Isenção do Serviço Militar (formulário no link): 

Esse requerimento será assinado pela pessoa com autismo ou seu responsável, mas, caso ele não tenha capacidade para assinar (é necessário apresentar um atestado que comprove essa incapacidade).

Também precisa apresentar um Atestado Médico de Notoriamente Incapaz para as atividades militares (formulário no link): 

Esse atestado deve ser preenchido e assinado por um médico do SUS ou particular.

Entretanto, caso a pessoa não tenha capacidade de comparecer pessoalmente (em razão do autismo), leve um atestado médico informando essa incapacidade e o responsável pode representá-lo.

Além disso, é necessário:
– 2 fotos 3×4 atualizadas
– RG e CPF originais
– Comprovante de Residência original
– Laudo Médico com CID original

Entregando a documentação do alistamento militar para autistas
Enfim, com essa documentação em mãos, é só comparecer à Junta Militar mais próxima.

Caso não saiba qual a Junta de Serviço Militar mais próxima, pode fazer a pesquisa pelo próprio site do alistamento online: 

Em suma, após apresentar toda a documentação, a pessoa com autismo será dispensada e a Junta de Serviço Militar – JSM, marcará o dia de retorno para receber o Certificado de Dispensa de Incorporação – CDI.