Olá queridos(as) amigos(as), acho que todos tiveram um final de semana maravilhoso, assim espero. Essa semana vou abordar um assunto um tanto delicado, mas que já há algum tempo, venho analisando e tentando ver uma maneira sutil de abordar.
Fica complicado porque acho um assunto muito particular, mas vou apenas elucidar e esperar que me compreendam e tentem fazer uma auto análise.
Não é segredo para ninguém que as estatísticas mostram que o número de divórcios pós diagnóstico de autismo chega a aproximadamente, 70% dos casais, e desde o início dessa minha trajetória, venho buscando pontos que possam levar a esse fato.
Quando converso com um casal e geralmente faço isso em separado para queN não se crie um mal estar já de cara, escuto as seguintes reclamações, vamos começar pelas mamães.
* É TUDO TÃO DIFICIL, PORQUE, SEMPRE SOU EU A FAZER TUDO, MEU MARIDO NÃO ME AJUDA EM NADA COM RELAÇÃO AO NOSSO FILHO(A).
* ELE NÃO ENTENDE QUE ELE É ESPECIAL E PRECISA DE TODA A MINHA ATENÇÃO, E ACABA QUE NÃO CONVERSAMOS MAIS.
* MUITA DAS VEZES ELE É AGRESSIVO COM ELE(A) E EU SOFRO COM ISSO E A GENTE ACABA BRIGANDO TAMBÉM.
Essas são algumas das falas maternas e que compreendo muito, porque sou mãe e nós temos a tendência a abraçar o mundo e a achar que só nós entendemos o que nossos filhos precisam.
Mas agora vamos as reclamações dos Papais.
* ELA NUNCA ACHA AS COISAS QUE EU FAÇO BOAS, RECLAMA DE TUDO E COM RELAÇÃO AO NOSSO(A) FILHO(A) NÃO ACEITA MINHA OPINIÃO EM QUASE NADA.
* OLHA, EU NUNCA FALEI ISSO ANTES E PRA ELA NEM PENSEI EM FALAR PORQUE ELA NAO ENTENDERIA, AMO MEU FILHO(A) CLARO, MAS EU TINHA SONHOS COM ELE(A), ALIAS VÁRIOS SONHOS, E QUE NÃO SEI VAI SE REALIZAR, FIQUEI FRUSTRADO SIM, QUERIA MUITO UM FILHO(A) MAS ASSIM, ME SINTO INÚTIL.
* NÃO POSSO TOMAR ATITUDE NENHUMA, TEM VEZES QUE VOU BRINCAR COM ELE(A) E ACABA ELE(A) ME BATENDO OU COISA PARECIDA, SE FALO MAIS ENÉRGICO OU REPREENDO ELE (A), PRONTO A CASA CAI, E É COMO SE EU FOSSE UM MOSTRO E OUTRA COISA, AS VEZES ELA BRIGA COM ELE(A) MUITO PIOR DO QUE EU, MAS FINJO QUE NEM VI, TEM DIAS QUE ME FINJO DE MORTO MESMO, TÔ CANSADO DE TANTA DISCUSSÃO PRA NADA,PORQUE ELA SEMPRE FALA A MESMA COISA, ELE(A) NÃO ENTENDE NADA
Fico imaginando um homem tentando entender o óbvio para nós mães, só que para eles é algo fora do comum, porque diferenciar se ele(a) igual a qualquer um.
Agora vamos a fala dos dois:
* NÃO SEI MAIS O QUE É SAIR E TER UM TEMPO PRA NÓS DOIS, TUDO GIRA EM TORNO DELE(A), TUDO É PRA ELE(A), SEI QUE É ERRADO, MAS NÃO CONSIGO ME AFASTAR DELE(A), CLARO QUE SINTO FALTA MAS JÁ NÃO SEI ONDE FOI PARAR OS NOSSOS MOMENTOS. (MÃE)
* NÃO TEMOS MAIS TEMPO PRA NÓS DOIS, SAIR SOZINHO NEM PENSAR, NOSSA, COMO ME PERGUNTO, ONDE FOI PARAR OS NOSSOS MOMENTOS. (PAI)
Bom Pessoal, acho que está mais do que claro alguns dos principais fatores que geram essas estatísticas que crescem dia a dia, mas vamos citá-los pra ficar mais TRANSPARENTE.
1 - FALTA DE COMUNICAÇÃO => e quando digo comunicação pessoal, é um diálogo real, onde um fala e o outro escuta e espera a sua vez, vice e versa, onde ambos respeitam a opinião do outro e as fraquezas também.
2 - TEMPO PARA O CASAL => Cadê, conheço pessoas que a babá pode ficar com a criança o dia inteiro para eles trabalharem, mas não se sentem bem em deixa-la ficar para eles poderem sair só os dois, cinema, jantar, etc... isso parece que virou TABU, e digo mais, suspeito que esse fator ele é mais gerado ainda quando há uma certa imaginação de culpa por uma das partes.
3 - INFORMAÇÃO => O dever é de ambos, ninguém é eterno, um dia ele(a) terá que ser independente, e ai como fica. Buscar informação a respeito, dividir isso com o parceiro, delegar cuidados também é amor.
4 - ACEITAÇÃO => Ninguém nasce preparado para um filho especial, então COMO CASAL CRESÇAM JUNTOS, APRENDAM JUNTOS, DEBATAM, BUSQUEM A MELHORA DA FAMILIA e não só da criança.
Bom queridos amigos, espero que reflitam, e de preferencia que sentem pra conversar.
Autismo não é o fim da vida, e sim um novo começo rumo ao que é mais puro nessa vida, o AMOR.
Beijos
Emanoele Freitas.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
How to Protect Your Child with ASD from Classroom Bullies...
1) Document all incidences, no matter how small.
Over time you can look back at the dates and times and
see clearly if any negative interaction is taking place. Then
work out if it's ongoing bullying or just a once off... where
a kid was trying to exert their authority by climbing the
social ladder through tearing another child down.
2) Keep the teacher alert to any peer that has taken
to focusing on your child for their own entertainment.
Look, our kids are reactive, they are easy entertainment
for other children (who in MY eyes need social skills, not
our kids). So make sure she/he (teacher) is aware of the
behaviour that may be negative towards your child.
3) Teach your child the negative and malicious ways
others can interact with each other.
Teach them the sarcasm, and teach them about others using
others. Teach them about the social structure in this society -
where the more someone runs down another, the more
socially acceptable they will be.
4) Teach your child how not to take on the issues of
others.
Really, speak bluntly; tell them that others have big issues in
their lives; lack of social skills, lack of compassion and lack
of kindness. They may have bad environments at home and
so are trying to 'survive' with the skills or lack there of, that
they have been bought up on. This takes the ownership off
your child, it shows them that many people have issues and
we all react differently to these issues. Some positively,
some negatively.
5) Give them some good come backs.
One liners (not swearing or rude) but rather direct and factual
that will slow down the 'bully' and make them think. While
your child gets to walk away with their dignity intact.
6) Teach your child how to keep their power.
This is the biggest thing in our home. Our son was just so
reactive that the educators/adults would focus purely his
behaviour and not on the 'why' behind his reactions. So he
was always removed, always punished while the other so
called 'normal' kids got to walk to their class and hang around
each other!
This takes time to learn so be patient and just keep repeating
the same statement so it becomes a rote type learning for the
child and eventually they will learn not to carry other people's
issues on their backs and in their souls.
7) Always advocate for your child.
You may find that the adults may act like you are being really
annoying, you know 'one of those parent's' - but don't fall for it.
You are not there to make friends, you are there to make sure
your child does not get to many internal scars; your focus is
purely on helping your child not to make sure the adults don't
get uncomfortable.
Over time you can look back at the dates and times and
see clearly if any negative interaction is taking place. Then
work out if it's ongoing bullying or just a once off... where
a kid was trying to exert their authority by climbing the
social ladder through tearing another child down.
2) Keep the teacher alert to any peer that has taken
to focusing on your child for their own entertainment.
Look, our kids are reactive, they are easy entertainment
for other children (who in MY eyes need social skills, not
our kids). So make sure she/he (teacher) is aware of the
behaviour that may be negative towards your child.
3) Teach your child the negative and malicious ways
others can interact with each other.
Teach them the sarcasm, and teach them about others using
others. Teach them about the social structure in this society -
where the more someone runs down another, the more
socially acceptable they will be.
4) Teach your child how not to take on the issues of
others.
Really, speak bluntly; tell them that others have big issues in
their lives; lack of social skills, lack of compassion and lack
of kindness. They may have bad environments at home and
so are trying to 'survive' with the skills or lack there of, that
they have been bought up on. This takes the ownership off
your child, it shows them that many people have issues and
we all react differently to these issues. Some positively,
some negatively.
5) Give them some good come backs.
One liners (not swearing or rude) but rather direct and factual
that will slow down the 'bully' and make them think. While
your child gets to walk away with their dignity intact.
6) Teach your child how to keep their power.
This is the biggest thing in our home. Our son was just so
reactive that the educators/adults would focus purely his
behaviour and not on the 'why' behind his reactions. So he
was always removed, always punished while the other so
called 'normal' kids got to walk to their class and hang around
each other!
This takes time to learn so be patient and just keep repeating
the same statement so it becomes a rote type learning for the
child and eventually they will learn not to carry other people's
issues on their backs and in their souls.
7) Always advocate for your child.
You may find that the adults may act like you are being really
annoying, you know 'one of those parent's' - but don't fall for it.
You are not there to make friends, you are there to make sure
your child does not get to many internal scars; your focus is
purely on helping your child not to make sure the adults don't
get uncomfortable.
terça-feira, 23 de abril de 2013
ROTEIRO PARA LEGALIZAR UMA ASSOCIAÇÃO
Queridos amigos, conforme venho recebendo alguns pedidos e gostaria que tivessem feito isso conosco quando fomos abrir a AAPA https://www.facebook.com/pages/AAPA-Associa%C3%A7%C3%A3o-de-Apoio-%C3%A0-Pessoa-Autista/128162287280338?ref=hl
Então segue o passo a passo, conforme padrão do MP (Ministério Público) e no que eu puder ajudar, CONTEM COMIGO!
beijos mil, sucesso e muita Luzzzzz
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público ou OSCIP é um título fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil, cuja finalidade é facilitar o aparecimento de parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos (federal, estadual e municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam ser descontadas no imposto de renda OSCIPs são ONGs criadas por iniciativa privada, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrar com o poder público os chamados termos de parceria, que são uma alternativa interessante aos convênios para ter maior agilidade e razoabilidade em prestar contas.
Uma ONG (organização não governamental) essencialmente é uma OSCIP, no sentido representativo da sociedade, mas OSCIP trata de uma qualificação dada pelo Ministério da Justiça no Brasil.
A lei que regula as OSCIPs é a nº 9.790, de 23 março de 1999. Esta lei traz a possibilidade das pessoas jurídicas (grupos de pessoas ou profissionais) de direito privado sem fins lucrativos serem qualificadas, pelo Poder Público, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público — OSCIPs e poderem com ele relacionar-se por meio de parceria, desde que os seus objetivos sociais e as normas estatutárias atendam os requisitos da lei.
Um grupo recebe a qualificação de OSCIP depois que o estatuto da instituição que se pretende formar tenha sido analisado e aprovado pelo Ministério da Justiça. Para tanto é necessário que o estatuto atenda a certos pré-requisitos que estão descritos nos artigos 1º, 2º, 3º e 4º da Lei nº 9.790/1999.
Pode-se dizer que as OSCIPs são o reconhecimento oficial e legal mais próximo do que modernamente se entende por ONG, especialmente porque são marcadas por uma extrema transparência administrativa. Contudo, ser uma OSCIP é uma opção institucional, não uma obrigação.
Em geral, o poder público sente-se muito à vontade para se relacionar com esse tipo de instituição, porque divide com a sociedade civil o encargo de fiscalizar o fluxo de recursos públicos em parcerias. A OSCIP é uma organização da sociedade civil que, em parceria com o poder público, utilizará também recursos públicos para suas finalidades, dividindo dessa forma o encargo administrativo e de prestação de contas.
Referências
Ligações externas
- Lei Nº 9.790/1999 — "Marco Legal" das OSCIPs/ONGs
- Página do Ministério da Justiça
- SEBRAESP
- Manual MAIS para o Terceiro Setor
click aqui => PASSO A PASSO PARA LEGALIZAR ASSOCIAÇÃO
segunda-feira, 22 de abril de 2013
FAÇA SUA ESCOLHA E ENCARE OS DESAFIOS
Quem disse que ser mãe e pai é fácil? acho que ninguém disso isso, e é simples, porque não é mesmo, seja de uma criança neurotípica ou uma criança com necessidades especiais, eu conheço os dois lados e posso dizer com propriedade nenhum dos dois lados é fácil, cada um tem seus desafios, e quero que isso fique na mente de vocês por esses dias pelo menos, o que é ser fácil no educar um filho?
Mas agora vou falar de se fazer uma escolha e claro estar preparados para encarar os desafios que essa escolha vai trazer.
Para os papais e mamães de uma criança com autismo existem dois lados para se escolher,
1ª aceitar o diagnóstico do seu/sua filho(a) e ir em frente na busca de uma autonomia e independência, indiferente as frustrações iniciais e só visualizar o resultado.
2ª Aceitar o diagnóstico do seu/sua filho(a) superficialmente, buscar a independência e autonomia superficialmente, e na primeira frustração ou dificuldade não conseguir mais ver o resultado.
infelizmente estou falando isso por conhecimento de causa também, porque as dificuldades advindas do autismo são muitas, enxergar os resultados no cotidiano de vida e exigências da sociedade são muitas, entendo perfeitamente que mães e pais sofrem também, mas temos que ser firmes e de preferência que vejam o resultado que uma mudança de atitude e a aposta firme de que seu/sua filha pode muito mais traz alegrias e menos sofrimento ao longo do tempo.
Eros começou a fase de socialização em ambientes externos, já tivemos algumas investidas e garanto a vocês NÃO FORAM NADA FÁCEIS, e como prova tenha fotos para mostrar que atitudes inadequadas, gritos, tentativas de mordidas e muitas outras formas desesperadas de ser entendido acontecem.
Antigamente as pessoas olhavam para mim e para meu filho tendo uma de suas crises na rua e descaradamente me falavam SE FOSSE COMIGO, EU DARIA UM JEITO NELE, - NADA QUE UMAS BOAS PALMADAS NÃO RESOLVEM - AHH SE FOSSE MEU FILHO EU DAVA UM JEITO.
Hoje, eu escuto : ELA SÓ NÃO BATE NELE PORQUE TÁ NA FRENTE DE TODO MUNDO - AHHH ESSA LEI QUE PROIBI A PALMADA, SE FOSSE MEU FILHO - NOSSA COITADA, QUASE NÃO AGUENTA COM O MENINO.
E no decorrer de minhas conversas com outras mães, infelizmente vejo que isso as afetam, os olhares das pessoas, os comentários, e a vergonha imposta pela sociedade, E quando eu digo que passo por tudo isso e continuo em frente, e ainda explico para as pessoas que ele está em socialização, que bater não leva a lugar algum e mesmo porque Autistas tem uma força enorme, imaginem eu dando o exemplo de agressão para ele, creio que o babado não ficaria legal pra mim no futuro né.
Eu fiz minha escolha, e quando o Eros tem crises como as do passeio a Quinta da Boa Vista e ao Zoológico e que muiiiiita gente pode ver e lançaram vários olhares para nós, alguns de indignação e outros de pena, sendo que não precisamos de nenhum dos dois, digo de passagem, NADA DISSO me faz voltar atrás da minha escolha, EU ENCARO OS DESAFIOS, EU NÃO ABRO MÃO DA VITÓRIA DO MEU FILHO, e nesse momento tenho que mostrar a ele as possibilidades que esse mundo pode lhe oferecer DE BOM claro.
Pensem nisso, façam uma reflexão de suas escolhas, vocês ficam com a 1ª ou a 2ª, espero sinceramente que escolham a primeira, e se precisarem CONTEM COMIGO.
beijoooosss
Mas agora vou falar de se fazer uma escolha e claro estar preparados para encarar os desafios que essa escolha vai trazer.
Para os papais e mamães de uma criança com autismo existem dois lados para se escolher,
1ª aceitar o diagnóstico do seu/sua filho(a) e ir em frente na busca de uma autonomia e independência, indiferente as frustrações iniciais e só visualizar o resultado.
2ª Aceitar o diagnóstico do seu/sua filho(a) superficialmente, buscar a independência e autonomia superficialmente, e na primeira frustração ou dificuldade não conseguir mais ver o resultado.
infelizmente estou falando isso por conhecimento de causa também, porque as dificuldades advindas do autismo são muitas, enxergar os resultados no cotidiano de vida e exigências da sociedade são muitas, entendo perfeitamente que mães e pais sofrem também, mas temos que ser firmes e de preferência que vejam o resultado que uma mudança de atitude e a aposta firme de que seu/sua filha pode muito mais traz alegrias e menos sofrimento ao longo do tempo.
Eros começou a fase de socialização em ambientes externos, já tivemos algumas investidas e garanto a vocês NÃO FORAM NADA FÁCEIS, e como prova tenha fotos para mostrar que atitudes inadequadas, gritos, tentativas de mordidas e muitas outras formas desesperadas de ser entendido acontecem.
Antigamente as pessoas olhavam para mim e para meu filho tendo uma de suas crises na rua e descaradamente me falavam SE FOSSE COMIGO, EU DARIA UM JEITO NELE, - NADA QUE UMAS BOAS PALMADAS NÃO RESOLVEM - AHH SE FOSSE MEU FILHO EU DAVA UM JEITO.
Hoje, eu escuto : ELA SÓ NÃO BATE NELE PORQUE TÁ NA FRENTE DE TODO MUNDO - AHHH ESSA LEI QUE PROIBI A PALMADA, SE FOSSE MEU FILHO - NOSSA COITADA, QUASE NÃO AGUENTA COM O MENINO.
E no decorrer de minhas conversas com outras mães, infelizmente vejo que isso as afetam, os olhares das pessoas, os comentários, e a vergonha imposta pela sociedade, E quando eu digo que passo por tudo isso e continuo em frente, e ainda explico para as pessoas que ele está em socialização, que bater não leva a lugar algum e mesmo porque Autistas tem uma força enorme, imaginem eu dando o exemplo de agressão para ele, creio que o babado não ficaria legal pra mim no futuro né.
Eu fiz minha escolha, e quando o Eros tem crises como as do passeio a Quinta da Boa Vista e ao Zoológico e que muiiiiita gente pode ver e lançaram vários olhares para nós, alguns de indignação e outros de pena, sendo que não precisamos de nenhum dos dois, digo de passagem, NADA DISSO me faz voltar atrás da minha escolha, EU ENCARO OS DESAFIOS, EU NÃO ABRO MÃO DA VITÓRIA DO MEU FILHO, e nesse momento tenho que mostrar a ele as possibilidades que esse mundo pode lhe oferecer DE BOM claro.
Pensem nisso, façam uma reflexão de suas escolhas, vocês ficam com a 1ª ou a 2ª, espero sinceramente que escolham a primeira, e se precisarem CONTEM COMIGO.
beijoooosss
APÓS VÁRIAS TENTATIVAS A CALMARIA |
AINDA NA TENTATIVA DE CONSEGUIR O QUE QUERIA |
PUXANDO QUERENDO IR EMBORA |
EXPLICANDO DE NOVO 15º VEZ |
TENTATIVA DE MORDER PARA FORÇAR A SAIR DO MUSEU, SEM SUCESSO |
sábado, 20 de abril de 2013
WORKSHOP DE MATERIAIS ADAPTADOS
Primeira turma para esse trabalho que já vem sendo desenvolvido a alguns anos com base em experiências in loco com crianças autistas e com dificuldade de aprendizado.
Conto com vocês
Conto com vocês
quinta-feira, 18 de abril de 2013
O autismo e suas alegrias
Como posso nao falar de alegrias advindas do autismo? Se a casa dia vejo uma nova felicidade, seja pela simplicidade, seja pela honestidade em seus carinhos, seja pela pureza dos olhos que simplesmente é um rio a brilhar e fluir de tanto amor e confiança.
A duas semanas começamos um novo plano de trabalho com o Eros e claro que essa decisão veio na semana do autismo, pois num primeiro momento iniciei a observação para em seguida mudar o ritmo de abordagem. As pequenas diferenças já começaram a aparecer e onde seria isso? No dia a dia, primeiro passo o sono, esse é um ponto que pra mim é essencial para se iniciar, fazer com que o momento do sono seja observado para que a crianca esteja realmente descansada, e como percebo isso? Ao acordar, a forma com que ele dispersa demonstra como foi a noite, dormir mais cedo e acordar cedo fez com que o Eros se acalma-se gradativamente e ai melhorou a atenção e a percepção de ordem.
Um exemplo de como isso reflete no dia a dia, ficar sentado durante um jantar no restaurante com varias pessoas falando ao mesmo tempo e nao ficar nervoso.
Uma vitoria para nossa vida social.
Fico por aqui hoje e volto em breve Pm outras novidades, beijuuuus Nelly.
A duas semanas começamos um novo plano de trabalho com o Eros e claro que essa decisão veio na semana do autismo, pois num primeiro momento iniciei a observação para em seguida mudar o ritmo de abordagem. As pequenas diferenças já começaram a aparecer e onde seria isso? No dia a dia, primeiro passo o sono, esse é um ponto que pra mim é essencial para se iniciar, fazer com que o momento do sono seja observado para que a crianca esteja realmente descansada, e como percebo isso? Ao acordar, a forma com que ele dispersa demonstra como foi a noite, dormir mais cedo e acordar cedo fez com que o Eros se acalma-se gradativamente e ai melhorou a atenção e a percepção de ordem.
Um exemplo de como isso reflete no dia a dia, ficar sentado durante um jantar no restaurante com varias pessoas falando ao mesmo tempo e nao ficar nervoso.
Uma vitoria para nossa vida social.
Fico por aqui hoje e volto em breve Pm outras novidades, beijuuuus Nelly.
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