Não estou dizendo que é um milagre, mas com determinação e dedicação diária, pouco tempo mesmo, e digo isso porque trabalho fora por horas a fio e quando chego em casa muitas das vezes estou cansada sim, mas com um pouco de tempo podemos fazer a terapia com nossos filhos, pessoal, alguns dizem que autismo não tem cura, e que isso ou aquilo, mas eu Emanoele, acredito que meu filho possa melhorar sim, Eros quando diagnosticado não falava, não olhava ou sequer apontava e hoje ele está falando, expressa sentimentos, olha com mais frequência e eu creio sim, Meu filho Terá uma vida Normal SIM. Podem me julgar quem quiser, mas sou eu que vivo com ele e sei o que ele melhorou, sei também que ainda falta uma longa caminhada, mas ele vai superar isso. Agradeço mais uma vez todos que me apoiam e que acompanham o Eros. Beijos a todos e Mães não tenham vergonha dos seus filhos, tenham coragem de Dizer meu filho é ou Está autista, mas vamos SUPERAR isso.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
ATITUDES QUE SÓ MÃES ESPECIAIS TEM ...SEGUIR RUMO A VITÓRIA, CUSTE O QUE CUSTAR
Não estou dizendo que é um milagre, mas com determinação e dedicação diária, pouco tempo mesmo, e digo isso porque trabalho fora por horas a fio e quando chego em casa muitas das vezes estou cansada sim, mas com um pouco de tempo podemos fazer a terapia com nossos filhos, pessoal, alguns dizem que autismo não tem cura, e que isso ou aquilo, mas eu Emanoele, acredito que meu filho possa melhorar sim, Eros quando diagnosticado não falava, não olhava ou sequer apontava e hoje ele está falando, expressa sentimentos, olha com mais frequência e eu creio sim, Meu filho Terá uma vida Normal SIM. Podem me julgar quem quiser, mas sou eu que vivo com ele e sei o que ele melhorou, sei também que ainda falta uma longa caminhada, mas ele vai superar isso. Agradeço mais uma vez todos que me apoiam e que acompanham o Eros. Beijos a todos e Mães não tenham vergonha dos seus filhos, tenham coragem de Dizer meu filho é ou Está autista, mas vamos SUPERAR isso.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Metodologias de Estimulação para Autistas
cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais) e estímulos audiocinestesicovisuais (som, palavra, movimentos associados às fotos) para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa . Por meio de cartões com fotos, desenhos, símbolos, palavra escrita ou objetos concretos em seqüência (p . ex ., potes, legos etc.), indicam-se visualmente as atividades que serão desenvolvidas naquele dia na escola . Os sistemas de trabalho são programados individualmente e ensinados um a um pelo terapeuta . Quando a criança apresenta plena desenvoltura na realização de uma atividade (conduta adquirida), esta passa a fazer parte da rotina de forma sistemática.
COMO SE SENTE UM AUTISTA?
Mas este pesar não diz respeito diretamente ao autismo da criança. É um luto pela perda da criança normal que os pais esperavam e desejavam ter, as expectativas e atitudes dos pais e as discrepâncias entre o que os pais esperam das crianças numa idade particular e o desenvolvimento atual de seu próprio filho causam mais estress e angústia que as complexidades práticas da convivência com uma pessoa autista.
Uma certa quantidade de dor é normal, até os pais se ajustarem ao fato de que o resultado e o relacionamento que eles estavam esperando não vai se materializar. Mas esta dor pela criança normal fantasiada precisa ser separada da percepção da criança que eles realmente têm: a criança autista que precisa de adultos cuidadosos, pode obter um relacionamento muito significativo com essas pessoas que cuidam dela, se lhes for dada a oportunidade. Atentar continuamente para o Autismo da criança como a origem da dor é prejudicial tanto para os pais como para a criança e impede o desenvolvimento de uma aceitação e de um relacionamento autêntico entre eles. Em consideração a eles próprios ou à suas crianças, eu conclamo os pais a fazerem mudanças radicais nas suas opiniões sobre o que o Autismo significa.
Eu convido vocês a olharem para o nosso Autista e olharem para o seu luto sob a nossa perspectiva .
O Autismo não é um apêndice
O autismo não é algo que uma pessoa tenha, ou uma concha na qual ela esteja presa. Não há nenhuma criança normal escondida por trás do Autismo. O Autismo é um jeito de ser, é pervasivo, colore toda experiência, toda sensação, percepção, pensamento, emoção e encontro, todos os aspectos da existência. Não é possível separar o Autismo da pessoa. E se o fosse, a pessoa que você deixaria não seria a mesma com a qual você começou.
Isto é importante, então tire um momento para considerar que : Autismo é um jeito de ser. Não é possível separar a pessoa do Autismo .
Por conseguinte, quando os pais dizem:
“Gostaria que meu filho não tivesse Autismo”
O que eles realmente estão dizendo é:
“Gostaria que meu filho autista não existisse, e eu tivesse uma criança diferente em seu lugar”
Leia isto novamente. Isto é o que ouvimos quando vocês lamentam por nossa existência. É o que percebemos quando vocês nos falam de suas mais tenras esperanças e sonhos para nós: que seu maior desejo é que, um dia, nós deixemos de ser, e os estranhos que vocês possam amar vão surgir detrás de nossas .
Autismo não é uma parede impenetrável
Você tenta falar com seu filho autista e ele não responde. Ele não te vê. Você não consegue alcançá-lo. Não há adentramento. É a coisa mais difícil de lidar, não é? A única coisa é que isso não é verdade .
Veja novamente: você tenta falar como pai de uma criança, usando seu próprio entendimento de uma criança normal, seus próprios sentimentos sobre relacionamentos. E a criança não responde de forma que você possa reconhecer como sendo parte desse sistema .
Isso não significa que a criança esteja totalmente incapacitada para se relacionar. Só significa que você está assumindo um sistema compartilhado, um entendimento compartilhado de sinais e significações do qual a criança em questão não participa .
É como se você tentasse ter uma conversa íntima com uma pessoa que não tem compreensão de sua linguagem. É óbvio que a pessoa cuja linguagem não vai entender o que você está falando; não vai responder da forma que você espera; e pode mesmo achar confusa e desprazeirosa toda a interação .
Dá mais trabalho se comunicar com uma pessoa cuja linguagem não é a nossa. E o Autismo vai mais fundo que a linguagem e a cultura. Os autistas são estrangeiros em quaisquer sociedades. Você vai ter que abrir mão de toda a sua apropriação de significados compartilhados. Você vai ter que aprender a voltar a níveis mais básicos, sobre os quais provavelmente você nunca tenha pensado, vai ter que abandonar a certeza de estar em seu próprio território familiar de conhecimento, do qual você está a serviço e deixar seu filho lhe ensinar um pouco de sua linguagem, guiá-lo um pouco para dentro de seu mundo .
Mesmo que você tenha sucesso, ainda não será um relacionamento normal entre pai e filho. Sua criança autista pode aprender a falar, pode ir para séries regulares na escola, pode ir à Universidade, dirigir um carro, viver independentemente, ter uma carreira – mas nunca vai conversar com você como outras crianças conversam com seus pais. Ou, sua criança autista pode nunca falar, pode passar de uma sala de educação para programas de oficina protegida, ou residências especiais, podem precisar por toda a vida de cuidado e supervisão de tempo integral – mas essa tarefa não está completamente fora do seu alcance. As formas que relatamos aqui são diferentes. Levam para coisas que suas expectativas dizem que são normais, e você vai encontrar frustração, desapontamento, ressentimento, talvez até raiva e ódio. Aproxime-se respeitavelmente, sem preconceitos e com abertura para aprender novas coisas, e você vais encontrar um mundo que nunca poderia ter imaginado .
Sim, isto dá mais trabalho que falar com uma pessoa não autista. Mas pode ser feito – a não ser que as pessoas não autistas estejam muito mais limitadas que nós em sua capacidade de se relacionar. Levamos a vida inteira fazendo isso. Cada um de nós que aprende a falar com vocês, cada um de nós que funciona bem na sua sociedade, cada um de nós que consegue alcançar e fazer um contato com vocês está operando em um território estranho, fazendo contato com seres alienígenas. Passamos a nossa vida inteira fazendo isso. E então, vocês vêm nos dizer que não podemos falar. Autismo não é morte
Certo, o autismo não é o que muitos pais esperam e se preparam quando antecipam a chegada de uma criança. O que esperam é que uma criança vai parecer com eles, vai pertencer ao seu mundo e falar com eles sem um treinamento intensivo para um contato alienígena. Até se a criança tem alguns distúrbios diferentes do Autismo, os pais esperam estarem aptos a falarem com ela de modo que pareça normal para eles, e na maioria dos casos, mesmo considerando a variedade de distúrbios, é possível formar um tipo de laço que os pais têm estado almejando.
O que acontece é que se esperava uma coisa que era extremamente importante e desejada com grande contentamento e excitação, e talvez, gradualmente, talvez abruptamente, teve-se de reconhecer que a coisa almejada não aconteceu. Nem vai acontecer. Não importa quantas crianças normais você tenha, nada vai mudar o fato de que agora, a criança que você esperava, desejada, planejada e sonhada não chegou .
É parecido com a experiência parental de ter, por pouco tempo, uma criança recém-nascida e esta morrer logo na infância. Não se trata de Autismo, mas de expectativas cortadas. Sugiro que o melhor lugar para direcionar estes assuntos não seja as organizações voltadas para o Autismo, mas no aconselhamento das aflições parentais e grupos de apoio. Nesses espaços eles aprendem a dar termo à sua perda – não esquecê-la, mas deixá no passado onde o luto não bate mais no seu rosto a todo momento da vida. Aprendem a aceitar que sua criança se foi para sempre e que não voltará mais. O mais importante é que aprendam a não trazer seu luto para as crianças que vivem. Isto é de importância fundamental quando estas crianças chegam ao mesmo tempo que a outra está sendo lamentada pela sua morte .
Não se perde uma criança para o Autismo. Perde-se uma criança porque a que se esperou nunca chegou a existir. Isso não é culpa da criança autista que, realmente, existe e não deve ser o nosso fardo. Nós precisamos e merecemos famílias que possam nos ver e valorizar por nós mesmos, e não famílias que têm uma visão obscurecida sobre nós por fantasmas de uma criança que nunca viveu. Chore por seus próprios sonhos perdidos se você precisa. Mas não chore por nós. Estamos vivos. Somos reais. Estamos aqui esperando por você .
É o que acho sobre como as sociedades sobre autismo devem ser: sem lamentações sobre o que nunca houve, mas deve haver explorações sobre o que é. Precisamos de você. Precisamos de sua ajuda e entendimento. Seu mundo não está muito aberto para nós e não conseguiremos se não tivermos um forte apoio. Sim, o que vem com o Autismo é uma tragédia: não pelo que somos, mas pelas coisas que acontecem conosco. Fique triste com isso se quiser ficar triste com alguma coisa! Melhor que ficar triste com isso é ficar louco com isso – e então faça alguma coisa. A tragédia não é porque estamos aqui, mas porque o seu mundo não tem lugar para com que nós existamos. Como pode ser de outra forma se nossos próprios pais ainda se lamentam por nos terem trazido para este mundo ?
Olhe, alguma vez, para o seu filho autista e tire um momento para dizer para si mesmo quem aquela criança não é. Pense: “Essa não é a criança que esperei e planejei. Não é aquela criança que esperei por todos aqueles anos de pregnância e todas aquelas horas de sofrimentos. Não é aquela que fiz todos aqueles planos e dividi todas aquelas experiências. Aquela criança nunca veio. Não é esta criança”. Então vá fazer do seu luto não importa o que – e comece a aprender a deixar as coisas acontecerem .
Depois que você começar a deixar as coisas acontecerem, volte e olhe para o seu filho autista novamente: “Esta criança não é a que eu esperava e planejava. É uma criança alienígena que caiu em minha vida por acidente. Não sei o que é essa criança ou o que vai ser. Mas sei que é uma criança naufragada num mundo estranho, sem pais com formas próprias de cuidado. Precisa de alguém com cuidados para isso, para ensinar, para interpretar e para defender. E devido a essa criança alienígena cair na minha vida, esse trabalho é meu, se eu quiser” .
O QUE É AUTISMO ?
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
DIA 02 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
Nosso grupo e Associação juntamente com as mães e alguns Amigos que prontamente se candidataram a colaborar para fazer desse dia o melhor. Quero poder contar com vocês também, as inscrições para participar são poucas devido ainda estarmos iniciando nosso trabalho e por não ter renda própria ainda, então precisamos que se cadastrem para que possamos separar a camisa de identificação das crianças e os crachás.
TELEFONE CONTATO: 9114-5973 Emanoele Freitas
7484-1728 Patrícia
E-MAIL PARA CADASTRO: batepapoautista@yahoo.com.br
euemeuautista@gmail.com
Espero fazer junto com vocês uma dia muito Lindo, Azul e repleto de Muiiiita Felicidade para nossas crianças.
Beijos e não se esqueçam : AUTISMO, CONHEÇA E DIVULGUE!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
NOVIDADES SOBRE O AUTISMO
Novidades
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Estudo identifica gene com papel-chave em risco de autismo
Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1102263-5603,00.html 29/04/2009 às 14h43min
Pesquisadores dizem que 'conserto' em variante de gene pode cortar casos em 15%.
Da BBC
Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado na revista científica "Nature" apresentou as provas mais convincentes encontradas até hoje de que os genes têm um papel fundamental no desenvolvimento do autismo. Cientistas da Universidade da Pensilvânia detectaram pequenas mudanças genéticas que parecem ter um forte impacto na probabilidade de um indivíduo desenvolver o autismo e outras doenças relacionadas, como a síndrome de Asperger.
As mudanças influenciam genes que ajudam a formar e manter conexões entre as células do cérebro. O estudo destacou em particular uma variante genética comum, que, se "consertada", poderia diminuir os casos de autismo em 15%. Pesquisas anteriores já relacionaram outras variantes genéticas ao autismo, mas todas elas são relativamente raras.
Proteínas
Para o atual estudo, os pesquisadores analisaram mais de 10 mil pessoas, buscando no genoma humano as pequenas diferenças entre as pessoas que sofrem de autismo e aquelas que não apresentam o problema.
Eles encontraram muitas variantes genéticas normalmente associadas ao autismo - todas elas apontavam para genes específicos do cromossomo 5, que controla a produção de proteínas que ajudam as células a se manterem juntas e a realizar as conexões nervosas.
Uma variante, entretanto, ligada a um gene chamado CDH10, está presente em mais de 65% dos casos de autismo, e os pesquisadores calcularam que solucionando esta mudança seria possível cortar o número de casos em 15%.
Segundo os cientistas, o autismo também está relacionado, com menos intensidade, a um grupo de cerca de 30 genes que produzem proteínas que ajudam as células cerebrais a migrar para os lugares certos e a se conectarem às células vizinhas. Outras mudanças genéticas notadas pelos pesquisadores ocorrem em genes envolvidos em um sistema de "reciclagem" celular que provavelmente assegura que essas proteínas atuem em perfeita ordem.
Complexo
Hakon Hakonarson, chefe da equipe de pesquisadores, reconheceu que a genética por trás do autismo é complexa. "Outros pesquisadores da doença já sugeriram que ela ocorre por causa das conexões anormais entre as células cerebrais durante o desenvolvimento da criança ainda nos primeiros estágios da vida. Por isso, nos sentimos obrigados a encontrar provas de que mutações em genes envolvidos nas conexões cerebrais aumentam o risco de uma criança desenvolver o autismo", afirmou.
"Mas provavelmente cada gene contribui um pouco para o risco, e cada um interage com outros genes e com fatores externos para desencadear a doença."
Segundo Simon Baron-Cohen, especialista em autismo da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, até hoje já foram identificados 133 genes que podem estar ligados à doença. Mas, para ele, ainda são necessários novos estudos para se descobrir como eles interagem entre si e com o ambiente externo. "O quebra-cabeças está sendo montado pouco a pouco, e a ciência do autismo está acelerando de maneira promissora", afirmou. O autismo e as doenças relacionadas afetam a interação social, a capacidade de comunicação e o comportamento.
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ANIVERSÁRIO DE 8 ANOS DO EROS MICAEL
5º tentativa e a foto finalmente saiu. |
Eros comendo antes dos convidados chegarem rsr. |
Bolo mais do que lindo e saboroso, obrigada pelo presente amigo JC. |
Agradeço mais uma vez pela presença de todos, aos presentes recebidos que foi assim mais do que especiais porque fizeram a festa dele acontecer, simples mas muito bonita.
Eros e Marcão advinha o que eles estavam fazendo? |
As crianças |
Ohanna Kali, Eu e Eros Micael obrigada Senhor Deus por essas Bençãos. |
domingo, 5 de fevereiro de 2012
MITOS E VERDADES
A Verdade: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum. O duro é que se comunicar é difícil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm. Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.
O Mito: os autistas são super inteligentes.
A Verdade: assim como as pessoas normais, os autistas têm variações de inteligência se comparados uns aos outros. É muito comum apresentarem níveis de retardo mental.
O Mito: os autistas não gostam de carinho.
A Verdade: todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação à sensação tátil, podem sentir-se sufocados com um abraço por exemplo. Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisar antes que vai abraçá-lo, prepare-o primeiro por assim dizer. Com o tempo esta fase será dispensada. O carinho faz bem para eles como faz para nós.
O Mito: os autistas gostam de ficar sozinhos.
A Verdade: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentirem-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros. Podem às vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação; quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando. Tente interpretar seus gritos.
O Mito: eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.
A Verdade: o autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc. A maior parte das famílias em todo o mundo tende a mimá-los e superprotegê-los, são muito amados, a teoria da "mãe geladeira" foi criada por ignorância, no início do século passado e foi por terra pouco tempo depois. É um absurdo sem nexo.
O Mito: os autistas não gostam das pessoas.
A Verdade: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isto. Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quietinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que os outros.
O Mito: os autistas não entendem nada do que está acontecendo.
A Verdade: os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar. Pense bem antes de falar algo perto deles.
O Mito: o certo é interná-los, afinal numa instituição saberão como cuidá-los.
A Verdade: toda criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte; uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.
O Mito: eles gritam, esperneiam porque são mal educados.
Fonte: Bengala Legal | Lucy Santos
Dez coisas que você precisa saber sobre o autismo
Dez coisas que você precisa saber sobre o autismo
1
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Quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento, melhor. Inclusive os bebês podem receber tratamento a partir de brincadeiras.
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2
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É preciso “ensinar a criança autista a aprender”. Ela aprende com a repetição
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3
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Crianças autistas tendem a não focar o olhar. Estimule-a a seguir pessoas e objetos; assim, seu aprendizado será mais acelerado.
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4
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Agressões podem ser formas de se comunicar e podem significar vontade de ir ao banheiro ou comer.
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5
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É preciso prestar atenção no que o autista quer dizer com gestos, balbucios ou gritos. Isso tornará o tratamento mais eficaz.
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6
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No caso de a criança não falar, é importante criar uma forma de se comunicar com ela. Isso pode ser feito por meio de acenos e gestos.
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7
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A criança com distúrbio autista também reage ao meio em que vive. Se ela parecer agitada, tente notar em quais momentos isso ocorre. Ela pode não estar gostando da cor da sua camisa.
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8
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Irmãos de crianças diagnosticadas com autismo têm até 10% de chances de desenvolver a doença. Os pais precisam observar possíveis riscos.
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9
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Para assegurar a integridade física dos filhos, os pais não devem hesitar em intervir.
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10
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Busque profissionais especializados.
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Em busca de CONHECIMENTO...1º Passo para ajudar meu Autista
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Está chegando o dia, grande mobilização em Nova Iguaçu pra o dia 02 de abril, o dia internacional de conscientização do AUTISMO.
Pessoal vamos nos mobilizar para fazer um grande dia de conscientização sobre o autismo em nosso município, com panfletagem, tenda de esclarecimento, cadastro de nossas crianças e divulgar a causa para todos ao nosso redor.
Dia 02 de Abril - dia Mundial da Conscientização do autismo, vamos todos juntos, AUTISMO, CONHEÇA E DIVULGUE!.
A Madrugada nossa de cada noite rsrsr,
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Poema na casa do autista!
Da nossa grande Poetisa Liê Ribeiro
Eu me pergunto a cada momento
Em que mundo nós vivemos.
Onde fazer escárnio da deficiência do outro
É engraçado...
Onde ganhar dinheiro a qualquer custo
É invadir a credibilidade do outro.
Por que:
Na casa do autista, há ingenuidade.
Na casa do autista há um jardim de tulipas
Na casa do autista há seres mágicos.
Luzes de estrelas, pureza de luas.
Na casa do autista, poucos saberão entrar
Para tanto precisarão limpar as mazelas internas.
Para tanto precisarão amar os diferentes.
Às vezes eu olho a minha volta
E só vejo vazio em cada olhar
Em cada ato, em cada risada sarcástica
Como se o outro fosse seu próprio espelho
Sim eu vejo no outro
Meu próprio reflexo torto.
A perfeição quando é de alma
E está arraigada em nossos autistas.
Às vezes eu me pergunto
Para que eu trabalho tanto
Para inserir meu filho nessa sociedade
Mas que sociedade é essa?
Que se pudesse o mastigaria
Engoliria e depois vomitaria fora.
Às vezes a dor é tanta
Que eu preferiria...
No mundo dele me refugiar.
Ficar ali com ele, salvos da maldade.
Essa é a humanidade desumana
Que se avoluma no mundo.
Vamos matar por matar
Vamos ferir por ferir
O que temos a perder?
Meu filho nem sabe
Que as pessoas o acham
Mera peça defeituosa passível de zombaria.
Meu filho é puro.
Que caiu nessa terra Arida
Para aprender e ensinar
Que o maior valor da vida
É amar o seu próximo.
Autora
Liê Ribeiro
Mãe de um rapaz autista.
ÍDEIAS QUE FUNCIONARAM - AS AGRESSÕES
Respondo tua mensagem porque vivenciei estas mordidas no ano de 2011 com um aluninho de 4 anos, com diagnóstico de autismo.
Sou professora a muitos anos e me vangloriava de não apanhar dos alunos. Mas Dada (nome fictício) veio desmentir esta afirmação, com tapas, pontapés, arranhões e depois mordidas. Inclusive em seus familiares .
Trabalho com crianças com diferentes necessidades especiais , e "aproveito" seus movimentos e ações no trabalho pedagógico. Assim , balanceio vira dança, estereotipias com braços e mãos tocam tambor, chocalho; balbucio e "gorjeio" vira canção.
Com Dada foi a mesma coisa, transformamos tapas e arranhões em carinho, usando creme para massagear os braços, chutes viraram futebol
Estas ações não são orientadas somente pela fala , mas tocando no aluno, levando o aluno pela mão para executa-las. Não se modificam em um dia, mas ao longo do trabalho e muitas vezes são esquecidas. Também , como tu , disse a ele que não gostava de apanhar, que doia , que eu gostava muito dele e esperava sempre por ele para brincar etc
Superada esta fase, vieram as mordidas. Doeram muiTo , nos meus braços e no meu "coração", doeram mais ainda quando ao entregar o aluno aos pais ou avó relatava, como sempre, o que fizemos em aula.
Pensando ... não atribui significado emocional ao fato e sim vi nesta ação a fome , a vontade de morder, de comer. Falei com os pais e eles contaram que ele lanchava antes do atendimento.
No atendimento seguinte levei uma maçã para Dada e ele a "devorou". Tirei fotos e mostrei aos familiares sua satisfação comendo a maçã.
Foi uma alegria geral. A partir deste dia Dada trouxe maçãs para os atendimentos. A família, fazia questão de levar mais de uma para o coleguinha que faz dupla com ele e para a professora. Professora sempre ganha maçã , não é?
O sorriso voltou a nossa aula. Dai em diante, ao perceber sua agitação perguntava se queria maçã, mesmo ele não respondendo, entregada a metade da fruta e Dada sentava para comer e brincar . Depois fomos ampliando o cardápio e comendo com pratinho, talhares.
Terminamos o ano com muitos progressos e harmonia.
Espero que este relato possa contribuir no crescimento de Matheus.
Envio um abraço para ti e um muito especial para Argemiro e Mariene, que com muita eficiência e carinho me relataram sua jornada de pais, ofereceram um almoço delicioso e mostraram instituições em Salvador em fevereiro de 2010.
Relato da Professora Amelia Tochetto para uma família amiga,
pessoal fica a idéia, eu passo por isso com o Eros, não com mordidas , mas com tapas e empurrões e vou utilizar essas dicas.