PECS Picturing Exchanging Communication System (Sistema de Comunicação pela Troca de Figuras)
O PECS foi desenvolvido nos EUA pelo psicólogo
Andrew Bondy e pela fonoaudióloga Lori Frost. Eles viram que muitas
crianças com autismo tinham dificuldade com imitação,
especialmente a imitação verbal (imitar palavras) e mesmo aquelas
que eram capazes de imitar, geralmente não usavam as palavras para
se comunicar espontaneamente. Bondy e Frost queriam encontrar uma
maneira de ajudar as crianças com autismo a se comunicar de uma
forma funcionalmente fácil e socialmente aceitável. Também queriam
encontrar uma forma de fazê-lo que fosse fácil para os pais e
outras pessoas aprenderem e entenderem, dando à criança a
possibilidade de se tornar mais integrada socialmente e ao mesmo
tempo mais independente.
O PECS dá à criança a possibilidade de
expressar suas necessidades e desejos de uma maneira muito fácil de
entender. Muitas crianças que começaram a utilizar o PECS também
desenvolvem a fala como um efeito colateral, claro que é um efeito
colateral muito agradável!
PROGRAMA SON-RISE
O Programa Son-Rise é centrado na pessoa com
autismo. Isto significa que o tratamento parte do desenvolvimento
inicial de uma profunda compreensão e genuína apreciação da
pessoa, de como ela se comporta, interage e se comunica, assim como
de seus interesses. O Programa Son-Rise descreve isto como o “ir
até o mundo da pessoa com autismo”, buscando fazer a ponte entre o
mundo convencional e o mundo desta pessoa em especial. Com esta
atitude, o adulto facilitador vê a pessoa como um ser único e
maravilhoso, não como alguém que precisa “ser consertado”, e
pergunta-se “como eu posso me relacionar e me comunicar melhor com
essa pessoa?” Quando a pessoa com autismo sente-se segura e aceita
por este adulto, maior é a sua receptividade ao convite para
interação que o adulto venha a fazer.
O Programa Son-Rise é lúdico. A ênfase está na
diversão. Isto significa que os pais, facilitadores e voluntários
seguem os interesses da criança e oferecem atividades divertidas e
motivadoras nas quais a criança esteja empolgada para participar. O
mesmo aplica-se para o trabalho com um adulto. As atividades são
adaptadas para serem motivadoras e apropriadas ao estágio de
desenvolvimento específico do indivíduo, qualquer que seja sua
idade. Uma vez que a pessoa com autismo esteja motivada para
interagir com um adulto, este adulto facilitador poderá então criar
interações que a ajudarão a aprender todas as habilidades do
desenvolvimento que são aprendidas através de interações
dinâmicas com outras pessoas (por exemplo, o contato visual “olho
no olho”, as habilidades de linguagem e de conversação, o
brincar, a imaginação, a criatividade, as sutilezas do
relacionamento humano). O Programa Son-Rise instrui os pais na
criação destas efetivas interações com a criança ou adulto de
forma que eles possam dirigir o programa de seus filhos e ajudá-los
durante todas as interações diárias com eles.
MÉTODOLOGIA TEACCH
O programa Teacch (Treatment and Education
ofAutistic and Related Communication Handicapped Children), que em
português significa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças
com Déficits Relacionados com a Comunicação, é um programa
educacional e clínico com uma prática predominantemente
psicopedagógica criado a partir de um projeto de pesquisa que buscou
observar profundamente os comportamentos das crianças autistas em
diferentes situações e frente a diferentes estímulos.
Na terapêutica psicopedagógica do método Teacch
trabalha-se concomitantemente a linguagem receptiva e a expressiva.
São utilizados estímulos visuais (fotos, figuras,
cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais) e estímulos audiocinestesicovisuais (som, palavra, movimentos associados às fotos) para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa . Por meio de cartões com fotos, desenhos, símbolos, palavra escrita ou objetos concretos em seqüência (p . ex ., potes, legos etc.), indicam-se visualmente as atividades que serão desenvolvidas naquele dia na escola . Os sistemas de trabalho são programados individualmente e ensinados um a um pelo terapeuta . Quando a criança apresenta plena desenvoltura na realização de uma atividade (conduta adquirida), esta passa a fazer parte da rotina de forma sistemática.
cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais) e estímulos audiocinestesicovisuais (som, palavra, movimentos associados às fotos) para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa . Por meio de cartões com fotos, desenhos, símbolos, palavra escrita ou objetos concretos em seqüência (p . ex ., potes, legos etc.), indicam-se visualmente as atividades que serão desenvolvidas naquele dia na escola . Os sistemas de trabalho são programados individualmente e ensinados um a um pelo terapeuta . Quando a criança apresenta plena desenvoltura na realização de uma atividade (conduta adquirida), esta passa a fazer parte da rotina de forma sistemática.
METODOLGIA FLOORTIME
Desenvolvido pelo psiquiatra infantil Stanley
Greenspan, Floortime (ao pé da letra tempo no chão) é um método
de tratamento que leva em conta a filosofia de interagir com uma
criança autista. É baseado na premissa de que a criança pode
melhorar e construir um grande círculo de interesses e de interação
com um adulto que vá de encontro com a criança independente do seu
estágio atual de desenvolvimento e que o ajuda a descobrir e
levantar a sua força.
A meta no Floortime é desenvolver a criança
dentro dos 6 marcos básicos para a plenitude do
desenvolvimento emocional e intelectual do indivíduo. No
Floortime, os pais entram numa brincadeira que a criança goste ou se
interesse e segue aos comandos que a própria criança lidera. A
partir dessa ligação mútua, os pais ou o adulto envolvido na
terapia, são instruídos em como mover a criança para atividades de
interação mais complexa, um processo conhecido como ” abrindo e
fechando círculos de comunicação”. Floortime não separa ou foca
nas diferentes habilidades da fala, habilidades motoras ou
cognitivas, mas guia essas habilidades propriamente, enfatizando o
desenvolvimento emocional. A intervenção é chamada
Floortime porque os adultos vão para o chão, para poder
interagir com a criança no seu nível e olho no olho.
MÉTODO ABA
Applied Behavior Analysis refere-se a um vasto
campo de pesquisas. Através de investigações científicas são
procuradas regras que controlam o comportamento, no sentido de
prever, manipular, mudar e prevenir determinados comportamentos.
O ensino de uma nova competência é efectuado em
pequenos passos, e cada passo é intenso e gradual, até que seja
aprendido. É realizado de um modo sistemático, consistente e
gradual. Assim, é possível ter certeza que a criança percebe que
tem muito sucesso e se sente recompensada.
Para os autistas, o mundo parece muito confuso.
Portanto, quando a maioria das pessoas é consistente e clara, a
criança começa a sentir sucesso e recompensa, e o mundo parece
menos confuso, mais agradável e convidativo. Então, a criança tem
motivação para comunicar com outras pessoas e outras crianças.
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