terça-feira, 8 de outubro de 2013

ESPECIALISTAS ENSINAM A IDENTIFICAR E TRATAR DISTURBIOS DO SONO INFANTIL

Dores, cólicas e refluxos são problemas comuns e facilmente observados em crianças. Mas o que muitos pais não sabem é que esses sintomas podem estar associados aos distúrbios do sono.

Para a neurologista e especialista em distúrbios do sono, Andrea Bacelar, as queixas diurnas, frequentes em crianças, tais como agitação, choro fácil, desatenção e irritabilidade também podem estar associadas a problemas com o sono. Há ainda outros casos que precisam de uma investigação mais aprofundada como sono agitado, sono fragmentado e sonambulismo.

Segundo a neurologista, para crianças em idade escolar, o fracasso nas notas finais, insegurança, timidez e dificuldade de relacionamento podem ser sinais de que o sono não vai bem.

“Precisamos levar ainda em conta que de 10% a 15% das crianças sofrem de insônia”, acrescenta Andrea Bacelar.

Para a especialista, em condições normais, o problema com o sono da criançada pode ser resolvido com horários regulares para dormir. Disciplina e imposição de limites são fundamentais para minimizar a dificuldade para iniciar o sono.

De acordo com a neurologista, o crescimento infantil também tem uma ligação direta com o sono – o hormônio GH é produzido somente durante o sono profundo – ou seja, dormir pouco ou dormir mal influenciará no crescimento das crianças.
"O rendimento escolar é muito comprometido nas crianças que dormem mal. A qualidade do sono é muito importnate para a concentração e a memória", explica o neurologista Oscar Bacelar, especialista em distrúbios do sono. "Para a criança dormir melhor, é preciso que ela não fique até tarde assistindo à televisão, jogando videogame ou usando o computador", complementa.

Laboratório do sono no Hospital do Fundão
No início deste mês, foi inaugurado o laboratório do sono do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão), na Ilha do Governador – o primeiro especializado em polissonografia no serviço público do Rio de Janeiro que vai tratar pacientes com problemas de sono.

Atualmente, o laboratório – que foi financiado pela Financiadora de Pesquisas e Projetos (Finep) em parceria com o Ministério da Saúde – atende somente pacientes que já estão em acompanhamento no programa de hipertensão arterial (Prohart) do hospital, mas, a partir de 2011, haverá disponibilidade para outros pacientes.

Mais informações sobre o laboratório do sono e o Prohart podem ser obtidas no Hospital do Fundão, pelo telefone (21) 2562-2514.


Distúrbio do sono infantil afeta humor das crianças
Matéria publicada no Jornal de Piracicaba 
18 de novembro de 2007

Segundo médico, sintomas são irritabilidade, hiperatividade e dificuldades na escola
A criança de modo geral precisa dormir de nove a dez horas para que seu desenvolvimento seja normal. Seu sono deve ser tranqüilo e sem interrupção, caso contrário, ela pode sofrer de distúrbio do sono infantil. A explicação é do neurologista e especialista em distúrbio do sono, Shigueo Yonekura. “Notamos que de uns tempos pra cá o número de crianças que apresentam problemas para dormir aumentou significativamente”, disse.
Semana passada a Secretaria de Estado da Saúde divulgou que 70% das crianças da capital sofrem de distúrbios do sono. O estudo foi realizado com 330 pacientes, de quatro a 14 anos. “Os dados divulgados na capital também servem de avaliação para outras cidades”, disse Shigueo. 
Segundo o especialista, a quantidade de pais que o procuram para tratar os filhos têm aumentado anualmente. Michele Cristina Pinto de Oliveira, 29, é uma dessas mães que precisou levar seu filho João Victor Pinto de Oliveira, de um ano e 11 meses para fazer tratamento de distúrbio do sono.
“Iniciamos o tratamento há dez meses. Ele era um bebê muito nervoso, que acordava várias vezes à noite aos gritos e choros. Com o passar dos dias seu temperamento piorou. O João ficava cada dia mais estressado”, disse Michele.
Segundo Shigueo, os casos mais comuns de distúrbio do sono em crianças são a parassonia (sonambulismo), bruxismo, terror noturno e falar durante o sono. “Diferente dos adultos, as crianças que sofrem desse distúrbio não ficam sonolentas no dia seguinte. Elas ficam hiperativas, irritadas e com dificuldades na escola‘, explicou. 
Outro problema é o ronco. “A criança não pode emitir nenhum barulho enquanto dorme. Se apresentar rouquidão, ela pode estar com apnéia, distúrbio que também atrapalha o desenvolvimento da criança. A apnéia não permite o sono profundo e isso prejudica no aprendizado”, disse.
No caso de João Victor, Michele disse que em dez meses de tratamento seu comportamento melhorou muito. “Seguimos os conselhos do médico e criamos um ritual para que ele associe que aquela é a hora de dormir”, disse. 
Segundo Shigueo os pais devem criar um ritual para as crianças na hora de dormir. “Colocar o pijama, escovar os dentes e contar uma história. Assim, a criança fica condicionada a associar esse tipo de ação com o momento de dormir”, disse Shigueo. O especialista também disse que não se deve oferecer achocolatados, café ou deixar a criança agitada momentos antes de dormir.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

REUNIÃO COM AS MÃES DO IERP

Mais um convite que me encheu de alegria poder estar com as mães de crianças com Deficiencia do IERP instituto educacional Rangel Pestana uma troca de sentimentos e emoções dessa caminhada que nos é tão conhecida dar uma vida digna para nossos filho, escola, saude, cultura. Junta podemos fazer muito mais, sei que muita das vezes nos sentimos sozinhas e desamparadas e as dificuldades parecem estar nos sufocando mas é por amor que devemos continuar e não nos abater. Vamos que Vamos meninas 



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

E OS BENEFÍCIOS QUE O FANTÁSTICO TROUXE !!!

Durante um tempo fiquei lendo mensagens do que o fantástico não abordou sobre o autismo, mas quero deixar aqui que só de já ter uma serie de reportagem site o autismo já fiquei feliz, bom aí to eu na minha vida tranqüila de casa, AAPA , casa e de repente algo mudou , a pessoas passaram a sorrir e acenar pra mim na rua ,, OPS!  quero dizer , pro Eros, a chegarem perto e perguntar ele é autista? E eu respondia sim, e eles continuavam, Nossa ele é como as crianças que vi no fantástico, acredita que nunca percebi que ele era diferente? E eu por dentro de mim pensava, caracoles os efeitos estão acontecendo mesmo, ou será só a blusa dele mostrando como ele é, bom, mas a grande surpresa veio essa semana, Eros na madrugada de domingo pra segunda entrou em uma grave crise de dor abdominal e foi internado ( após eu ir a 3 hospitais públicos ) com suspeita de apendicite, correria total e meu medo crescendo, como ele iria se comportar? O que ia acontecer com ele? 
1• tivemos que fazer exame de sangue e como ele estava se curvando de dor , ele permitiu sem nenhum problema, mas as pessoa permitirem ele passar a frente foi minha primeira surpresa.
2• a equipe do hospital publico número 1 chamou "reforços" para segura-lo o que não foi necessário, eles ficaram surpresos, pois eu expliquei para o eros o que ia acontecer antes e ele aceitou e ainda falou para o enfermeiro- força Eros vc consegue . 
3• eles me falarem, estamos estudando porque eles sao muito difíceis e cada vez chegam mais e a reportagem ta ensinando a lidar com eles né,foi minha segunda surpresa. 
Já no hospital onde ele ficou internado mais exames e aí mais uma vez ele passou na frente no atendimento, o pediatra muito gentil mas não conseguiu perceber que ele era autista e aí mostrei a camisa dele e ele me diz, mas ele não parece autista, sim doutor, porque casa um tem seu jeito de ser, expliquei. 
E aí ele saiu um instante e minha terceira surpresa, veio a primeira pediatra, depois duas enfermeiras e mais uma e o pediatra só ficava falando, olha ele é autista rsrsrs, genteeemmm! Se não fosse o momento mais nervoso de minha vida eu teria caído em gargalhadas. 
Bom na ficha medica de eros estava escrito uma coisa que me deixou muito esperançosa em relação ao atendimento de nossas crianças, CRIANÇA AUTISTA REQUER ATENÇÃO CUIDADOSA E ESPECIAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM, OBSERVAR SINAIS DE DOR NAS FEIÇÕES, grau de emergência. 
Pessoal, pode sim ter muita coisa que o fantástico ainda não expôs, mas eu pude comprovar nesses dias tanto da equipe do hospital, como das outras mães, pois meu Eros ficou numa enfermaria com mais 10 crianças que eles estão conseguindo entender um pouco do que é o autismo e isso já é uma vitoria. 
Agora só pra finalizar, as enfermeiras do setor onde ele ficou me abordaram na saída e falaram, ele é autista, mas foi o que menos deu trabalho nesse período. Kkkkk, obrigada pessoal e vamos que vamos.
P.S: Eros esta com infecção urinária, mas esta fora de risco e sem dor e já esta em casa. 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A QUE PREÇO ? Me calar ou buscar os direitos que a lei me garante?

Olá queridos e queridas, demorei um tempinho pra escrever, mas não por falta de querer e sim porque diversas situações estão acontecendo, bom, essa semana vou colocar vocês a parte de alguns eventos. 
Todos conhecem a lei Berenice Piana? Se não vou estar postando ela aqui. E a principal delas nos direitos a educação, a pessoa com Deficiencia tem seus direitos garantidos por diversas leis, mas porque será que nenhum deles é cumprido? MEDO puro e simples MEDO, a população vem sendo anos a fio preparada e moldada pra não reclamar, as leis existem sim, mas só se cumpri se nós as cobrarmos, se nós as fiscalizarmos, fazem duas semanas que conquistamos com êxito o direito de uma criança autista de te sua mediadora, paga pela escola, mas escolhida pela família de fazer a mediação dele na escola, foi um processo doloroso mas rápido em 3 meses saiu a sentença, mas pra isso foi necessário a coragem de um avô em LUTAR pelo seu neto, hoje estou com mais dois casos e sempre pergunto a família, é isso que você querem de verdade ? E eles mesmo com receio vão em frente, porque ? Porque primeirament temos que garantir o bem estar da criança e depois irmos em frente.
Não acredito que a escola esteja totalmente preparada para todas essas mudanças e tentamos ajudar nisso também, mas se a escola não abre nenhum canal de conversa, A LEI ME GARANTE ISSO. 
MEDO eu sinto sim, e é o medo que me impulsiona a cada dia seguir em frente, medo do meu filho, medi dos meus meninos e meninas autistas não terem DIREITO a uma vida digna, a escola de qualidade, a FELICIDADE. 
Medo não me paralisa eu parto pra cima. 
Vou lutar sim por todos que confiarem em mim, hoje, amanha e sempre, me chamem do que quiserem não me importo, podem dizer que não tenho competência acadêmica, não me importo, eu tenho o que muitos não tem e nem chegaram a ter provavelmente, 
EU TENHO UM FILHO AUTISTA! E isso me capacita no que eu quiser. 
Beijos pessoal e até semana que vem. 
Emanoele Freitas. 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O P O R T U N I D A D E

Sinceramente quem nao abre o maior sorriso quando a primeira coisa que seus olhos vêem pela manha é o rosto do filho ou filha e ou no meu caso que sao os dois? Nao consigo imaginar hoje nao atuar por eles e então cada manha eles me renovam a esperança, e ai vem minha parte o que posso fazer para que a vida deles também tenha essa alegria diária ? Levar a palavra adiante, divulgar o autismo aonde eu for, tentar dia a dia conscientizar uma mãe e um pai já é vitoria, fazê-los conhecer a jornada do filho rumo a um Mundo desconhecido e cheio de regras, desafios, dificuldades e que em certos momentos da caminhada dói se dói em mim porque nao dói no meu filho ou filha? O mundo pode ser cruel mas é necessário nao posso evitar que eles sofram, e sofrimento nao é so físico nao, sofrimento é ter um ensino escolar digno, e vencer as barreira da mudez, vencer mais um desafio de ir para um local diferente e conhecer pessoas diferentes. 
Posso proteger meus filhos mas nao posso ser super protetora isso é engessar meus filhos ao meu mundo que pode nao ser a escolha deles, pensem nisso: estou protegendo mas abrindo os horizontes dele? Ou, estou super protegendo e engessando suas conquista indivíduais? 

domingo, 14 de julho de 2013

1 ANO DA LEI DO AUTISTA EM NOVA IGUAÇU - CONVOCAÇÃO EM MASSA!

PESSOAL, NO DIA 02 DE JULHO DE 2013, FEZ 1 ANO DA LEI DO AUTISTA EM NOVA IGUAÇU, UMA LUTA QUE COMEÇOU NO INICIO DO MESMO ANO E QUE  PASSOU POR VÁRIOS CONTRATEMPOS INCLUSIVE COM A PREFEITA E SEUS CONSELHEIROS POR NÃO VEREM COMO VIÁVEL PARA O MUNICÍPIO.
BOM A LEI EXISTE E FOI SANCIONADA NO DIA 02 DE JULHO DE 2012, ESTOU COLOCANDO ELA AQUI NA INTEGRA PARA TODOS VOCÊS E GOSTARIA DESDE JÁ DE CONVOCAR A TODOS QUE QUEIRAM PARTICIPAR PARA QUE JUNTOS POSSAMOS COBRAR DE NOSSO ATUAL PREFEITO NELSON BORNIER A EFETIVAÇÃO DESSA LEI E GARANTIR NOSSOS DIREITOS.


                                                                                       LINK PARA ACESSAR A LEI NA INTEGRA

 LEI DO AUTISTA EM NOVA IGUAÇU

sábado, 13 de julho de 2013

LOGO DO PROJETO CAPE AAPA

O logo do nosso Projeto ficou pronto, mais uma vez só tenho a agradecer a esse grande Artista que esta conosco sempre e acreditando em nosso trabalho, obrigada imensamente Eduardo Sampaio por fazer de nosso trabalho únicos.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Respostas às Perguntas mais sobre o DSM-5 e Autismo

Por Lisa Jo Rudy , Guia About.com Atualizado em 21 de junho de 2013

Em maio de 2013, a Associação Psiquiátrica Americana publicou o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), versão de cinco, mais conhecido como DSM-5. O novo DSM, como todos os seus antecessores, adiciona novos distúrbios, elimina outros, e faz alterações em critérios que determinam o diagnóstico.
Tal como acontece com as duas últimas versões do DSM, esta versão faz mudanças significativas para o autismo. A nova versão elimina os quatro diagnósticos do espectro do autismo anteriores : síndrome de Asperger, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno Autista), e desloca a síndrome de Rett, uma doença genética, em uma categoria diferente. Em vez de cinco categorias de diagnóstico, portanto, temos uma só: Transtorno do Espectro do Autismo.
O que tudo isso significa para as pessoas com autismo e aqueles que amam, apoiar, ensinar ou tratá-los? Para descobrir isso, eu entrevistei várias das principais pessoas envolvidas com a sua criação e / ou interpretação, aqui estão dez das respostas mais surpreendentes, significativos, e / ou útil que recebi.

1. Os médicos são obrigados a utilizar os New DSM-5?

Não. O DSM não tem autoridade legal sobre ninguém. É um "guia". Assim, enquanto os praticantes são "altamente recomendável" para usá-lo, e espera-se entendê-la, eles são legalmente e moralmente o direito de utilizar quaisquer designações eles preferem. Na verdade, de acordo com Alicia Halladay, Autism Speaks "Director Sénior, Ciências Ambientais e Clínica," Por causa de alguns dos backlash sobre esta versão do DSM, tem havido esforço de vários estados para fazer uso da DSM5 opcional. Há nenhuma lei atrás uso de DSM - sim uma espécie de orientação ".
2. Não Principais especialistas em saúde mental Concordo que o Novo DSM-5 representa a melhor Pensamento do Dia?
Não. Há muitos pensadores importantes, incluindo o chefe do Instituto Nacional de Saúde Mental (Thomas Insel) e um dos criadores do DSM IV, que pensam que o DSM 5 está mal concebido. Dr. Allen Frances, do DSM IV fama, tem a dizer para os médicos em um artigo no Huffington Post : "A minha recomendação para os médicos é simples Não use DSM-5 - não há nada oficial sobre isso, nada de especial. útil nele, e todos os códigos necessários para o reembolso já estão disponíveis gratuitamente na Internet ou no DSM-IV Novos códigos entrarão em vigor em outubro de 2014 -., mas estes também será gratuito online ". Os médicos não têm essa opção.

3. Será que as pessoas que já existentes Diagnósticos ASD perder Esses diagnósticos Sob a Nova DSM-5?

Sim e Não. O novo diagnóstico ASD substitui cinco diagnósticos anteriores: síndrome de Asperger, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno Autista. Se você tem um diagnóstico pré-existente de qualquer destas doenças, que são automaticamente considerados como tendo um diagnóstico de ASD. Na verdade, Dr. Bryan King, que ajudou a escrever o DSM-5, diz: "Há uma declaração por escrito para o DSM5 que dos indivíduos com diagnóstico bem estabelecido de qualquer doença ASD deve ser dado o diagnóstico."

4. Como Codes médica vai trabalhar com o novo ASD?

Nós realmente não sei. O novo ASD carrega um código único médica (por oposição aos códigos múltiplos fornecidos sob DSM-IV). Isso deve ajudar as pessoas com Síndrome de Asperger antes e diagnósticos PDD-NOS para obter o nível de serviços de que necessitam - dedos cruzados. Mas ainda não está claro como as seguradoras e outros prestadores irá lidar com reivindicações ao abrigo da nova ASD. Desde que incorpora todos os diagnósticos do velho ASD, as coisas devem ficar mais ou menos estática - mas o júri é ainda para fora sobre essa questão.

5. É o distúrbio New Comunicação Social provável que seja uma adição positiva para o DSM?

É improvável. As pessoas que estão sendo diagnosticados ou re-avaliado, e não se enquadram nos novos critérios para ASD, pode acabar com um novo diagnóstico: transtorno de Comunicação Social. Esta parece ser uma espécie de versão "lite" do ASD (sem problemas sensoriais ou comportamentos repetitivos) - e é semelhante em muitos aspectos à velha PDD-NOS. Existem sérias preocupações de que as pessoas com este diagnóstico pode não ter acesso aos serviços e suportes legais previstas para as pessoas com diagnóstico de ASD.

6. Como é que diferenças entre as pessoas com autismo ser descrito como o New DSM-5?

cuidadosamente, ou não em todos. Distinções entre os níveis de ASD devem ser descritos individualmente, pelos médicos, usando um conjunto bastante complexo de "níveis funcionais" e "especificações" (como não-verbal, deficiência intelectual, hyperlexic, e assim por diante).Embora a idéia é grande - afinal, as pessoas com autismo não diferem um do outro radicalmente - há um perigo real de que os médicos não vão ter tempo para reunir todas as informações necessárias para criar diagnósticos exclusivos para cada paciente. Mesmo se eles fizerem isso, há um perigo de que as escolas, terapeutas, e prestadores de serviços vai ver "ASD", e parar de ler.

7. O que acontecerá com Síndrome de Asperger? 

síndrome de Asperger não se foi - mas já não carrega um código médico. Todos, incluindo Fala Autismo, espera que o termo será usado no futuro próximo como uma ferramenta para definir e descrever uma comunidade de pessoas com seus pontos fortes e desafios. Veja como Halladay descreve o futuro da síndrome de Asperger:. "As pessoas com Asperger que querem manter esse diagnóstico e rótulo -, porque existe uma comunidade que se identifica com esse rótulo - apoiamos que se eles querem usar esse rótulo e identidade, eles devem ser capaz de fazer isso não tem nada a ver com DSM5 Pode não ser um rótulo diagnóstico Temos um conjunto de ferramentas de Asperger, e nós não estamos mudando o nome:... estamos adicionando novas informações e explicando como que mapeia sobre o DSM5. medida que o tempo passa, o termo pode ou não pode ser utilizado no futuro. "

8. Será que o número de pessoas com ASD ascensão ou queda com o DSM-5?

Depende de quem você perguntar. Ainda não está claro se o número de pessoas com diagnóstico de ASD vai subir, cair ou permanecer estático com o DSM-5. Vários estudos bastante grandes saíram com respostas completamente diferentes para essa pergunta.Assim, uma vez, mais uma vez, o júri é ainda para fora.

9. Como médicos irão determinar se os sintomas são graves o suficiente para justificar um 
diagnóstico de ASD?

Boa pergunta. Os critérios de diagnóstico do estado "Sintomas precisa ser funcional e não comprometendo mais bem descrito por um outro diagnóstico DSM-5." O que isso significa?Aparentemente, a resposta será diferente para cada clínico, e cada paciente. Por exemplo, ser não-verbal é, obviamente, prejudicar funcionalmente - mas é a dificuldade na compreensão de expressões idiomáticas ou sarcasmo também funcionalmente prejudicando? Alguns médicos dizem que sim, outros dizem que não.

10.Is O DSM-5 Versão do Autismo propensos a mudar mais uma vez?

DSM A definição de autismo mudou no passado, e vai mudar novamente. Em determinado momento, havia apenas "autismo" e não "espectro do autismo". Posteriormente, com DSM-IV e o DSM-IV-TR, síndrome de Asperger e PDD-NOS foram adicionados à mistura. Curiosamente, a razão pela qual esta versão do DSM é escrito como o árabe "5" ao invés do romano "V" é por isso vai ser mais fácil de criar versões. Esperar para ver DSM 5.1, 5.2 e assim por diante!

Fontes:
Entrevista com o Dr. Brian King, junho de 2013. Dr. Bryan H. King é o diretor do Centro de Autismo Infantil de Seattle e diretor de psiquiatria infantil e adolescente na Universidade de Washington e do Hospital Infantil de Seattle. Ele era um membro do grupo de trabalho responsável por revisar a definição de autismo e desordens relacionadas.
Entrevista com Alicia Halladay, junho de 2013. Alicia Halliday é Diretor Sênior, Ciências Ambientais e Clínica da Fala autismo.
Allen Frances, Md "duas falhas técnicas fatais no DSM-5 Definição de autismo" The Huffington Post. 16 de junho de 2013.
Susan L. Hyman, MD "New DSM-5 inclui alterações critérios de autismo." A Academia Americana de Pediatria, em junho de 2013.

sábado, 1 de junho de 2013

CALENDÁRIO DE JUNHO 2013 - AAPA

PESSOAL SEGUE O NOSSO CALENDÁRIO DE ATIVIDADES NA AAPA PARA O MÊS DE JUNHO



JUNHO CHEGANDO ...O TEMPO REALMENTE NÃO PARA.

Olá pessoal, mais um mês chegando e com ele os vários compromissos da AAPA - Associação de Apoio a Pessoa Autista, e estaremos fazendo o nosso segundo mês de abertura, bom, isso tudo é muito novo pra todos nós, mas o que mais me encanta em estar vendo  esse sonho se realizar passo a passo é ver a mudança que isso também está trazendo para o meu Eros, dia a dia, ele caminha mais um passo rumo a sua autonomia e independência, no inicio assusta, mas quando paro pra pensar como isso é grandioso pra ele e pra nós, Ohanna e Eu, ai já não tenho receio e sim vontade de passar isso adiante.
E não é só ele a mudar, vejo isso também nas crianças que estão chegando lá na AAPA, ah como nosso dia a dia é bonito, mais cheio de desafios e estudos, muito estudos.
Hoje ao assistir o show do chine for life li uma frase da Oprah Winfrey e aquilo mexeu comigo, porque é o que estamos vivendo hoje, eu, Eros e as crianças só teremos limitações se as colocarmos, e também só poderemos ter na vida aquilo que tivermos coragem para lutarmos e pagar o preço.
Então a regra desse mês é OUSAR, irmos ALÉM do nosso comum, tentarmos uma nova conquista e lutarmos por ela, e nesse caso estou falando em algo que nossos filhos NÃO fazem ainda, vamos buscar isso com afinco neste mês e ver o resultado, se eles ainda não mantém contato visual, vamos buscar técnicas para conseguir esse feito, se ele (a) não balbucia ainda, vamos iniciar esse plano.
Quero muito poder ver as mães que eu tenho contato contando uma história diferente neste mês. E eu vou postar sobre as que o Eros alcançar.
Um grande beijo pra vocês queridas e queridos.
Emanoele Freitas.




sábado, 11 de maio de 2013

PROJETO CAPE AAPA - EROS MICAEL

Enfim começamos e não poderia deixar de dividir com vocês.
To hiper feliz com todos os nossos pequenos e as vezes micros avanços mas o que importa mesmo pessoal é que estamos avançando.
Beijos


http://youtu.be/-R5aH5hx8aM

(Esse vídeo é de propriedade de AAPA, de acordo com o termo de liberação e detenção de imagem)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

ONDE FOI PARAR O NOSSO MOMENTO

Olá queridos(as) amigos(as), acho que todos tiveram um final de semana maravilhoso, assim espero. Essa semana vou abordar um assunto um tanto delicado, mas que já há algum tempo, venho analisando e tentando ver uma maneira sutil de abordar.
Fica complicado porque acho um assunto muito particular, mas vou apenas elucidar e esperar que me compreendam e tentem fazer uma auto análise.
Não é segredo para ninguém que as estatísticas mostram que o número de divórcios pós diagnóstico de autismo chega a aproximadamente, 70% dos casais, e desde o início dessa minha trajetória, venho buscando pontos que possam levar a esse fato.
Quando converso com um casal e geralmente faço isso em separado para queN não se crie um mal estar já de cara, escuto as seguintes reclamações, vamos começar pelas mamães.
* É TUDO TÃO DIFICIL, PORQUE, SEMPRE SOU EU A FAZER TUDO, MEU MARIDO NÃO ME AJUDA EM NADA COM RELAÇÃO AO NOSSO FILHO(A). 
* ELE NÃO ENTENDE QUE ELE É ESPECIAL E PRECISA DE TODA A MINHA ATENÇÃO, E ACABA QUE NÃO CONVERSAMOS MAIS. 
* MUITA DAS VEZES ELE É AGRESSIVO COM ELE(A) E EU SOFRO COM ISSO E A GENTE ACABA BRIGANDO TAMBÉM. 

Essas são algumas das falas maternas e que compreendo muito, porque sou mãe e nós temos a tendência a abraçar o mundo e a achar que só nós entendemos o que nossos filhos precisam.

Mas agora vamos as reclamações dos Papais.

* ELA NUNCA ACHA AS COISAS QUE EU FAÇO BOAS, RECLAMA DE TUDO E COM RELAÇÃO AO NOSSO(A) FILHO(A) NÃO ACEITA MINHA OPINIÃO EM QUASE NADA. 
* OLHA, EU NUNCA FALEI ISSO ANTES E PRA ELA NEM PENSEI EM FALAR PORQUE ELA NAO ENTENDERIA, AMO MEU FILHO(A) CLARO, MAS EU TINHA SONHOS COM ELE(A), ALIAS VÁRIOS SONHOS, E QUE NÃO SEI VAI SE REALIZAR, FIQUEI FRUSTRADO SIM, QUERIA MUITO UM FILHO(A) MAS ASSIM, ME SINTO INÚTIL. 
* NÃO POSSO TOMAR ATITUDE NENHUMA, TEM VEZES QUE VOU BRINCAR COM ELE(A) E ACABA ELE(A) ME BATENDO OU COISA PARECIDA, SE FALO MAIS ENÉRGICO OU REPREENDO ELE (A), PRONTO A CASA CAI, E É COMO SE EU FOSSE UM MOSTRO E OUTRA COISA, AS VEZES ELA BRIGA COM ELE(A) MUITO PIOR DO QUE EU, MAS FINJO QUE NEM VI, TEM DIAS QUE ME FINJO DE MORTO MESMO, TÔ CANSADO DE TANTA DISCUSSÃO PRA NADA,PORQUE ELA SEMPRE FALA A MESMA COISA, ELE(A) NÃO ENTENDE NADA

Fico imaginando um homem tentando entender o óbvio para nós mães, só que para eles é algo fora do comum, porque diferenciar se ele(a) igual a qualquer um.

Agora vamos a fala dos dois:

* NÃO SEI MAIS O QUE É SAIR E TER UM TEMPO PRA NÓS DOIS, TUDO GIRA EM TORNO DELE(A), TUDO É PRA ELE(A), SEI QUE É ERRADO, MAS NÃO CONSIGO ME AFASTAR DELE(A), CLARO QUE SINTO FALTA MAS JÁ NÃO SEI ONDE FOI PARAR OS NOSSOS MOMENTOS. (MÃE) 

* NÃO TEMOS MAIS TEMPO PRA NÓS DOIS, SAIR SOZINHO NEM PENSAR, NOSSA, COMO ME PERGUNTO, ONDE FOI PARAR OS NOSSOS MOMENTOS. (PAI) 

Bom Pessoal, acho que está mais do que claro alguns dos principais fatores que geram essas estatísticas que crescem dia a dia, mas vamos citá-los pra ficar mais TRANSPARENTE.

1 - FALTA DE COMUNICAÇÃO => e quando digo comunicação pessoal, é um diálogo real, onde um fala e o outro escuta e espera a sua vez, vice e versa, onde ambos respeitam a opinião do outro e as fraquezas também.

2 - TEMPO PARA O CASAL => Cadê, conheço pessoas que a babá pode ficar com a criança o dia inteiro para eles trabalharem, mas não se sentem bem em deixa-la ficar para eles poderem sair só os dois, cinema, jantar, etc... isso parece que virou TABU, e digo mais, suspeito que esse fator ele é mais gerado ainda quando há uma certa imaginação de culpa por uma das partes.

3 - INFORMAÇÃO => O dever é de ambos, ninguém é eterno, um dia ele(a) terá que ser independente, e ai como fica. Buscar informação a respeito, dividir isso com o parceiro, delegar cuidados também é amor.

4 - ACEITAÇÃO => Ninguém nasce preparado para um filho especial, então COMO CASAL CRESÇAM JUNTOS, APRENDAM JUNTOS, DEBATAM, BUSQUEM A MELHORA DA FAMILIA e não só da criança.

Bom queridos amigos, espero que reflitam, e de preferencia que sentem pra conversar.
Autismo não é o fim da vida, e sim um novo começo rumo ao que é mais puro nessa vida, o AMOR.


Beijos

Emanoele Freitas.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

How to Protect Your Child with ASD from Classroom Bullies...

1) Document all incidences, no matter how small.

Over time you can look back at the dates and times and
see clearly if any negative interaction is taking place. Then
work out if it's ongoing bullying or just a once off... where
a kid was trying to exert their authority by climbing the
social ladder through tearing another child down.

2) Keep the teacher alert to any peer that has taken
to focusing on your child for their own entertainment.

Look, our kids are reactive, they are easy entertainment
for other children (who in MY eyes need social skills, not
our kids). So make sure she/he (teacher) is aware of the
behaviour that may be negative towards your child.

3) Teach your child the negative and malicious ways
others can interact with each other.

Teach them the sarcasm, and teach them about others using
others. Teach them about the social structure in this society -
where the more someone runs down another, the more
socially acceptable they will be.

4) Teach your child how not to take on the issues of
others.

Really, speak bluntly; tell them that others have big issues in
their lives; lack of social skills, lack of compassion and lack
of kindness. They may have bad environments at home and
so are trying to 'survive' with the skills or lack there of, that
they have been bought up on. This takes the ownership off
your child, it shows them that many people have issues and
we all react differently to these issues. Some positively,
some negatively.

5) Give them some good come backs.

One liners (not swearing or rude) but rather direct and factual
that will slow down the 'bully' and make them think. While
your child gets to walk away with their dignity intact.

6) Teach your child how to keep their power.

This is the biggest thing in our home. Our son was just so
reactive that the educators/adults would focus purely his
behaviour and not on the 'why' behind his reactions. So he
was always removed, always punished while the other so
called 'normal' kids got to walk to their class and hang around
each other!

This takes time to learn so be patient and just keep repeating
the same statement so it becomes a rote type learning for the
child and eventually they will learn not to carry other people's
issues on their backs and in their souls.

7) Always advocate for your child.

You may find that the adults may act like you are being really
annoying, you know 'one of those parent's' - but don't fall for it.
You are not there to make friends, you are there to make sure
your child does not get to many internal scars; your focus is
purely on helping your child not to make sure the adults don't
get uncomfortable.

terça-feira, 23 de abril de 2013

ROTEIRO PARA LEGALIZAR UMA ASSOCIAÇÃO


Queridos amigos, conforme venho recebendo alguns pedidos e gostaria que tivessem feito isso conosco quando fomos abrir a AAPA https://www.facebook.com/pages/AAPA-Associa%C3%A7%C3%A3o-de-Apoio-%C3%A0-Pessoa-Autista/128162287280338?ref=hl

Então segue o passo a passo, conforme padrão do MP (Ministério Público) e no que eu puder ajudar, CONTEM COMIGO!

beijos mil, sucesso e muita Luzzzzz

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público ou OSCIP é um título fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil, cuja finalidade é facilitar o aparecimento de parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos (federal, estadual e municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam ser descontadas no imposto de renda  OSCIPs são ONGs criadas por iniciativa privada, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrar com o poder público os chamados termos de parceria, que são uma alternativa interessante aos convênios para ter maior agilidade e razoabilidade em prestar contas.
Uma ONG (organização não governamental) essencialmente é uma OSCIP, no sentido representativo da sociedade, mas OSCIP trata de uma qualificação dada pelo Ministério da Justiça no Brasil.
A lei que regula as OSCIPs é a nº 9.790, de 23 março de 1999. Esta lei traz a possibilidade das pessoas jurídicas (grupos de pessoas ou profissionais) de direito privado sem fins lucrativos serem qualificadas, pelo Poder Público, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público — OSCIPs e poderem com ele relacionar-se por meio de parceria, desde que os seus objetivos sociais e as normas estatutárias atendam os requisitos da lei.
Um grupo recebe a qualificação de OSCIP depois que o estatuto da instituição que se pretende formar tenha sido analisado e aprovado pelo Ministério da Justiça. Para tanto é necessário que o estatuto atenda a certos pré-requisitos que estão descritos nos artigos 1º, 2º, 3º e 4º da Lei nº 9.790/1999.
Pode-se dizer que as OSCIPs são o reconhecimento oficial e legal mais próximo do que modernamente se entende por ONG, especialmente porque são marcadas por uma extrema transparência administrativa. Contudo, ser uma OSCIP é uma opção institucional, não uma obrigação.
Em geral, o poder público sente-se muito à vontade para se relacionar com esse tipo de instituição, porque divide com a sociedade civil o encargo de fiscalizar o fluxo de recursos públicos em parcerias. A OSCIP é uma organização da sociedade civil que, em parceria com o poder público, utilizará também recursos públicos para suas finalidades, dividindo dessa forma o encargo administrativo e de prestação de contas.

Referências

Ligações externas




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segunda-feira, 22 de abril de 2013

FAÇA SUA ESCOLHA E ENCARE OS DESAFIOS

Quem disse que ser mãe e pai é fácil? acho que ninguém disso isso, e é simples, porque não é mesmo, seja de uma criança neurotípica ou uma criança com necessidades especiais, eu conheço os dois lados e posso dizer com propriedade nenhum dos dois lados é fácil, cada um tem seus desafios, e quero que isso fique na mente de vocês por esses dias pelo menos, o que é ser fácil no educar um filho?
Mas agora vou falar de se fazer uma escolha e claro estar preparados para encarar os desafios que essa escolha vai trazer.
Para os papais e mamães de uma criança com autismo existem dois lados para se escolher,

1ª aceitar o diagnóstico do seu/sua filho(a) e ir em frente na busca de uma autonomia e independência, indiferente as frustrações iniciais e só visualizar o resultado.

2ª Aceitar o diagnóstico do seu/sua filho(a) superficialmente, buscar a independência e autonomia superficialmente, e na primeira frustração ou dificuldade não conseguir mais ver o resultado.

infelizmente estou falando isso por conhecimento de causa também, porque as dificuldades advindas do autismo são muitas, enxergar os resultados no cotidiano de vida e exigências da sociedade são muitas, entendo perfeitamente que mães e pais sofrem também, mas temos que ser firmes e de preferência que vejam o resultado que uma mudança de atitude e a aposta firme de que seu/sua filha pode muito mais traz alegrias e menos sofrimento ao longo do tempo.

Eros começou a fase de socialização em ambientes externos, já tivemos algumas investidas e garanto a vocês NÃO FORAM NADA FÁCEIS, e como prova tenha fotos para mostrar que atitudes inadequadas, gritos, tentativas de mordidas e muitas outras formas desesperadas de ser entendido acontecem.
Antigamente as pessoas olhavam para mim e para meu filho tendo uma de suas crises na rua e descaradamente me falavam SE FOSSE COMIGO, EU DARIA UM JEITO NELE, - NADA QUE UMAS BOAS PALMADAS NÃO RESOLVEM - AHH SE FOSSE MEU FILHO EU DAVA UM JEITO.
Hoje, eu escuto : ELA SÓ NÃO BATE NELE PORQUE TÁ NA FRENTE DE TODO MUNDO - AHHH ESSA LEI QUE PROIBI A PALMADA, SE FOSSE MEU FILHO - NOSSA COITADA, QUASE NÃO AGUENTA COM O MENINO.

E no decorrer de minhas conversas com outras mães, infelizmente vejo que isso as afetam, os olhares das pessoas, os comentários, e a vergonha imposta pela sociedade, E quando eu digo que passo por tudo isso e continuo em frente, e ainda explico para as pessoas que ele está em socialização, que bater não leva a lugar algum e mesmo porque Autistas tem uma força enorme, imaginem eu dando o exemplo de agressão para ele, creio que o babado não ficaria legal pra mim no futuro né.
Eu fiz minha escolha, e quando o Eros tem crises como as do passeio a Quinta da Boa Vista e ao Zoológico e que muiiiiita gente pode ver e lançaram vários olhares para nós, alguns de indignação e outros de pena, sendo que não precisamos de nenhum dos dois, digo de passagem, NADA DISSO me faz voltar atrás da minha escolha, EU ENCARO OS DESAFIOS, EU NÃO ABRO MÃO DA VITÓRIA DO MEU FILHO, e nesse momento tenho que mostrar a ele as possibilidades que esse mundo pode lhe oferecer DE BOM claro.
Pensem nisso, façam uma reflexão de suas escolhas, vocês ficam com a 1ª ou a 2ª, espero sinceramente que escolham a primeira, e se precisarem CONTEM COMIGO.

beijoooosss
APÓS VÁRIAS TENTATIVAS A CALMARIA

AINDA NA TENTATIVA DE CONSEGUIR O QUE QUERIA

PUXANDO QUERENDO IR EMBORA

EXPLICANDO DE NOVO 15º VEZ 

TENTATIVA DE MORDER PARA FORÇAR A SAIR DO MUSEU, SEM SUCESSO 


sábado, 20 de abril de 2013

WORKSHOP DE MATERIAIS ADAPTADOS

Primeira turma para esse trabalho que já vem sendo desenvolvido a alguns anos com base em experiências in loco com crianças autistas e com dificuldade de aprendizado.
Conto com vocês

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O autismo e suas alegrias

Como posso nao falar de alegrias advindas do autismo? Se a casa dia vejo uma nova felicidade, seja pela simplicidade, seja pela honestidade em seus carinhos, seja pela pureza dos olhos que simplesmente é um rio a brilhar e fluir de tanto amor e confiança.
A duas semanas começamos um novo plano de trabalho com o Eros e claro que essa decisão veio na semana do autismo, pois num primeiro momento iniciei a observação para em seguida mudar o ritmo de abordagem. As pequenas diferenças já começaram a aparecer e onde seria isso? No dia a dia, primeiro passo o sono, esse é um ponto que pra mim é essencial para se iniciar, fazer com que o momento do sono seja observado para que a crianca esteja realmente descansada, e como percebo isso? Ao acordar, a forma com que ele dispersa demonstra como foi a noite, dormir mais cedo e acordar cedo fez com que o Eros se acalma-se gradativamente e ai melhorou a atenção e a percepção de ordem.
Um exemplo de como isso reflete no dia a dia, ficar sentado durante um jantar no restaurante com varias pessoas falando ao mesmo tempo e nao ficar nervoso.
Uma vitoria para nossa vida social.
Fico por aqui hoje e volto em breve Pm outras novidades, beijuuuus Nelly.

terça-feira, 5 de março de 2013

Observando os sentimentos

Olá amigos e amigas, demorei bastante para voltar a escrever, mas como alguns já sabem eu vinha já a alguns meses com minha mae adoentada e cuidava dela e isso era meu foco além do meu Eros, Ohanna e os trabalhos , bom a uma semana minha maezinha foi para os braços do Senhor Jesus e precisei desse tempo longe para pelo menos tentar amenizar a dor.
Juro pra vocês que eu pensei , bom, pelo menos as crianças nao estão percebendo nada , a doença o período critico, toda essa parte emocional eles estavam seguros, mas devido a tudo isso nao percebi rapidamente que alguém também tinha mudado, sutilmente mas tinha mudado, se tornou mais agressivo as vezes e totalmente apático no outro, sono descompassado ou a falta total, e o mais serio a falta de apetite.
Foram três meses que a única comida que o Eros comia direito era biscoito criam craker e suco, alias líquidos em geral e eu vendo ele emagrecer mais do que já era, mas nao me passava pela cabeça que isso era um resultado do estado dali há mae e do meu, pois eu já nao era como ele estava acostumado, nas duas semanas antes de minha mae falecer outra mudança, Eros nao dormia mais comigo, so dormia no quarto com minha mae e na cama dela, o que isso tudo tem a ver?
SENTIMENTOS, AMOR, SENSIBILIDADE que muita das vezes pela falta de comunicação ou de real expressão passa desapercebido e as vezes sao mau interpretados, meu pequeno estava sofrendo também ao nao sabia externar e seu modo foi alterando suas atitudes.
Devemos prestar atenção nessas demonstrações de afeto mesmo que mínimas porque eles sao mais sensíveis do que nos em muitos momentos.
Agora faz uma semana e ele já voltou a comer vejo suas atitudes voltando ao normal e seu sono voltou, agora mai atenta do que antes o observo e tenho trabalhar essas questões pois sai nesses momentos que os trazemos para o nosso lado.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Uma nova visão de trabalho

A felicidade é algo desejado por muitos, mas muita das vezes nao conseguem perceber que ela esta em tudo inquérito se faz ao longo do dia. Felicidade sao momentos que criamos e escolhemos criar, é um estado de espirito é uma fílosofia de vida, ah Emanoele ninguém é feliz o tempo todo, me diriam alguns com quem converso ao longo do trabalho , e eu responderia, claro que nao, mas eu escolho ser feliz o maximize tempo do meu dia. Porque estou falando disso? Porque essa semana que passou tive a imensa alegria de descobrir uma nova forma de alegria, ver o brilho nos olhos das alunas do nosso curso de Mediadores Escolares em descobrir um novo prazer na profissão escolhida em ver a alegria com que elas ficaram ao enxergar um novo meio de fazer a inclusao acontecer ou adaptar melhorias no ensino, vocês nao fazem idéia o que é dividir o prazer de ensinar algo que você ama e acredita de todo coração, o aprendizado é uma ferramenta poderosa de felicidade, porque é uma fonte inesgotável e a troca transforma o dia.
Se doar, ensinar e mostrar que existe sim um novo começo e ele se inicia no momento que seus olhos se abrem de manha cedo, cada dia é o dia do seu novo começo, da sua decisão de ser FELI todos os segundos da sua vida.
Beijos grande a todos e em especial
A turma de mediação escolar.



terça-feira, 15 de janeiro de 2013

CONHECENDO A FARMACOLOGIA


Apesar de nenhum fármaco ter sido encontrado como a cura para o autismo vários medicamentos são usados para controlar as comorbilidades associadas ao autismo, tal como para minorar os problemas de comportamento. A medicação psicotrópica exerce os seus efeitos nos sintomas mentais e de comportamento através da influência química no sistema nervoso central. Estudos avaliaram esta medicação não só pelos seus efeitos benéficos nos objectivos pretendidos como também pelos seus efeitos adversos. Ou seja, alguns medicamentos, incluindo o haloperidol (um neuroléptico ou antipsicótico), a naltrexona (um antagonista dos opiáceos), o clonidina (um agonista alfa adrenérgico) e a fenfluramina (um estimulante) mostram-se eficazes na redução de alguns comportamentos pouco adaptativos em crianças com autismo estão também associados a diversos efeitos secundários. Tal como, a disquinésia (uma condição que envolve movimentos musculares involuntários), agitação, aumento de estereotipias ou um impacto tóxico nos órgãos. A medicação psicotrópica só é administrada a crianças que possuem mais do que três anos devido aos efeitos secundários adversos e porque os seus problemas comportamentais e outros podem ser facilmente moldáveis através de outros tipos de intervenção. The American Academy of Pediatrics nota que as terapias a partir de drogas devem ser usadas em conjunto e não como substitutos para as terapias psicológicas, educacionais, de comportamento ou reabilitativas.


Resumo:A farmacologia é ineficaz no tratamento dos múltiplos défices do autismo, mas pode ser útil no tratamento de problemas comportamentais, de comorbilidades e transtornos associados. Os possíveis benefícios da farmacoterapia devem ser equilibrados com os prováveis efeitos adversos. Esta avaliação deve ser feita caso a caso.

Neurolépticos


Os neurolépticos são uma classe de drogas que se ligam aos receptores de dopamina, serotonina e histamina inactivando-os. Os neurolépticos são comummente usados nos tratamentos anti-psicóticos para delírios, hostilidade, e alucinações nos doentes com esquizofrenia. Estas drogas são consideradas boas candidatas para o tratamento do autismo especialmente porque nas crianças mais velhas e nos adultos foram encontrados valores elevados de serotonina no sangue e no fluído cerebro-espinhal. Estudos usando neuroléptidos como haloperidol e thiorizadine, detectaram que estes têm realmente efeitos comportamentais nos indivíduos mas, no entanto, possuem muitos efeitos secundários que podem ser problemáticos. Estes efeitos secundários incluem: sedação, irritação, ganho de peso e movimentos motores anormais (rigidez, tremores, cansaço) também conhecidos como “disquinésia extra-piramidal”. Estes efeitos secundários mantêm-se a longo termo após a toma do medicamento.
Risperidona é um novo neuroléptico que parece produzir menos efeitos secundários. Este liga-se aos receptores de dopamina e serotonina e bloqueia a sua acção. As crianças avaliadas sobre o efeito desta droga demonstram que as crianças diagnosticadas com autismo mostram melhorias nas relações sociais e reduções na hostilidade, agressão, irritabilidade, agitação e hiperactividade. Por outro lado, a administração de risperidona provoca também ganhos de peso, sedação, aumento do apetite e alguns movimentos anormais (estes movimentos anormais não são tão graves nem tão duradouros como com o haloperidol e o thioridazine).

Inibidores da recaptação da serotonina


A fluoxetina (cujo nome comercial é Prozac) é útil no tratamento das crianças e adultos com autismo, especialmente em doentes com comorbilidades de depressão e ansiedade. Melhorias na linguagem, cognição e relação social, tal como a redução de rituais e comportamentos obsessivos está documentado em vários estudos. Respostas positivas têm vindo a ser observadas sobretudo em pacientes cujas famílias possuem uma história de problemas afectivos. Os efeitos secundários que se notam com a fluozetina incluem: insónia, cansaço, diminuição do apetite, hiperactividade e agitação. Segundo a informação revelada do PET a fluoxetina aumenta a actividade metabólica no lobo direito frontal, particularmente no cíngulo do giro anterior e no córtex orbitofrontal. O cíngulo do giro é uma estrutura profunda do lobo frontal que possui um importante papel nos processos de atenção. Esta área cerebral comunica com o sistema límbico (emoções primitivas) e com o córtex pré-frontal (relacionado com a ameaça, prazer e actividades orientadas para uma actividade orientada para um objectivo). Uma baixa actividade nestas áreas está associada ao autismo.
Outras drogas que impossibilitam a recaptação de serotonina, tal como a fluvoxamina e a clomipramina têm vindo a ser examinadas. A fluvoxamina ao que se sabe diminui os pensamentos e comportamentos repetitivos, a agressão, outros comportamentos disruptivos e também melhora as relações sociais e a linguagem utilizada. Finalmente, a clomipramina reduz os comportamentos estereotipados, a irritação e os comportamentos compulsivos.

Antagonistas dos opióides


Altos níveis de opióides foram encontrados no fluído cerebroespinhal de muitas crianças autistas. Os opióides reduzem a percepção da dor e podem induzir sentimentos de euforia. Os antagonistas dos opióides ligam-se aos receptores dos opióides no cérebro e bloqueiam a acção natural destes. As crianças se auto-agridem têm habitualmente elevados níveis de opióides endógenos que inibem o sentimento de dor associado aos comportamentos de auto-agressão. A diminuição dos opióides serve de resguarde a estes comportamentos. Naltrexona, um antagonista dos opióides foi estudado e verificou-se uma redução da hiperactividade e do cansaço.

Estimulantes e Agonistas adrenérgicos


As drogas estimulantes, como a Ritalina (metilfenidato) têm sido prescritos para as crianças autistas como forma de redução da hiperactividade e dos défices de atenção. As pesquisas avaliam a eficácia desta droga indicando boas melhorias sobretudo nas crianças autistas de alto rendimento; contudo os resultados têm sido inconsistentes. Os efeitos secundários observados incluem o aumento da agressão e dos comportamentos estereotipados. Em geral, os estimulantes não são frequentemente prescritos para autistas por si, mas sim para controlo de problemas de comportamento. As crianças que são tratadas com agentes serotoninérgicos devem ser avaliadas no início do estudo, antes de iniciar o tratamento e depois, regularmente avaliados para se detectar possíveis sintomas de um síndrome serotoninérgico.
Os agonistas alfa adrenérgicos, como a clonidina fixa-se aos receptores de norepinefrina e outras catecolaminas no sistema nervosa e periférico e comportam-se como substâncias químicas. As crianças que tomaram clonidina demonstram uma redução na irritabilidade e hiperactividade segundo a avaliação de pais e professores. A sedação e a diminuição da pressão sanguínea foram efeitos secundários. Os participantes também desenvolveram tolerância à medicação.

Anticonvulsionantes


A medicação anti-convulsionante é muitas vezes utilizada para controlar as convulsões que ocorrem em cerca de um terço dos indivíduos com a perturbação do espectro autista. Estas drogas incluem o ácido valpróico, divalproex de sódio, lamotrigina, topiramate, carbamazepine e o vigabatrine. As investigações sugerem que a medicação anticonvulsionante é eficaz no controlo da estabilidade emocional e reduz a agressão mesmo nos pacientes com história de epilepsia.

Possíveis tratamentos futuros com:
- Oxitocina;
- R-BH4;
- Ampakines;



Bibliografia:
Withman, T (2004). The development of autism – a sef-regulatory perspective. London and New York: Jessica Kingsley Publishers;
www.emedicine.com

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL

Este curso para ampliação universitária
, para profissionais da área de terapia ocupacional, psicomotricidade, psicologia, fisioterapia e área de saude em geral que vá atuar com crianças, jovens e adultos com necessidades especiais.
Totalizando 120 horas.

CURSO DE AVALIAÇÃO PSICOMOTOR

Mais um grande curso para aprimorar as avaliações dos profissionais e enriquecer o curriculum e claro trazer novas expectativas de atendimentos personalizados para as pessoas com necessidades especiais

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Contradições

Cada dia que passa sinto uma constante luta interior
Eros esta crescendo e o que era comum pra mim, hoje já nao é mais, vejo nos olhos dele e nas atitudes a mudança da idade, tem horas que ele é como uma criança de 5 anos e tem outras que vejo a idade real, gosto e desgosto, porque? Porque lidar com o desconhecido perturba, amedronta, mas ao mesmo tempo é esplendido porque os avanços trazem esperanças, alegrias, pois é caros amigos contradições eternas, tenho impressão que será sempre assim, contradições, mas que sejam para descobrir novas linhas de viver, de apreciar o pequeno milagre que muitas das vezes passa desapercebido,
Amanha nao será como hoje e assim por diante.